Professor é novamente preso em Toledo por crimes sexuais e armazenamento de pornografia infantil

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu novamente, no último sábado (11), um professor de 25 anos investigado por crimes sexuais e armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A ação foi conduzida pela Delegacia de Formosa do Oeste, com apoio da 20ª Subdivisão Policial de Toledo, em cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

Segundo o delegado Lincoln Muniz, responsável pelo caso, o investigado foi detido em Toledo, e o mandado de busca foi cumprido em Jesuítas, onde os crimes mais recentes teriam ocorrido.

“Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos notebooks, celulares e outros equipamentos eletrônicos que serão encaminhados à Polícia Científica para análise detalhada”, informou o delegado.

De acordo com as investigações, o suspeito já havia sido preso em maio de 2024 por pedofilia, cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil. Na ocasião, ele foi flagrado com milhares de arquivos contendo imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes, além de suspeitas de que também produzia ou compartilhava o conteúdo.

Após a primeira prisão, o professor foi liberado pela Justiça, mediante uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares. No entanto, novas provas e indícios apontaram que ele teria voltado a praticar os mesmos crimes, desta vez em Jesuítas.

“Há fortes indícios de continuidade delitiva. Ele teria voltado a agir da mesma forma, produzindo e armazenando conteúdo ilícito envolvendo menores de idade”, afirmou o delegado Lincoln Muniz.

Nos locais vistoriados, os policiais apreenderam notebooks, HDs externos, pendrives e celulares, que serão periciados pela Polícia Científica. O material pode revelar novas vítimas ou o envolvimento de outras pessoas.

O investigado foi encaminhado à Cadeia Pública de Toledo, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

A Delegacia de Formosa do Oeste segue com as investigações para identificar possíveis novas vítimas e apurar a extensão dos crimes.