A conquista
Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também
sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar.
Anatole France
Pisar na terra, primeiro passo.
Preparar o solo, semear. Permanentemente cultivar, sonhar e realizar.
Colher, saborear os frutos. Partilhar, compartilhar.
Ter sempre a gratidão ante o chão, cuidando-o bem, acolher o que se colhe.
O ser humano, trabalhador por natureza, não é incansável, invencível.
A natureza também não o é. A terra carece de pausa, descanso.
Tempo para se recompor. Tal qual o homem que precisa da noite do sono.
A conquista deste Campo um dia foi aventura, devaneio, utopia.
Deslumbrar-se por conhecer lugares, passar por eles sem olhar sequer para trás.
A aventura findaria: o lugar a ser conquistado, de fato era ele a amealhar os desbravadores.
História destes Campos floridos do colorido das plantas.
Dos Mourões tombados para o esteio da moradia, abrigo da gente, gerações.
Campo Mourão, acontecimentos contínuos espelho do passado.
Clareira da mata, raios do sol, luz lamparina e da energia elétrica, tudo a iluminar este lugar.
História é mais do que passado, deve ser inspiração aos presentes dias e os que virão.
10 de outubro hoje, 67 anos de emancipação, capacidade de estabelecer o próprio destino.
A conquista do lugar a cada dia, tempos na humanização individual ou coletiva.
Alcançar o almejado, signo no tempo uno, destino traçado e percorrido.
Todo o mourãoense deve ser grande ao sonhar, deixar fluir a ousadia pelas das mãos à obra!
A sociedade mourãoense é entrelaçamento das gerações que se sucedem comunitariamente.
Não importa se é primeiro o lugar que nos conquista ou somos nós que o conquistamos.
Essencial é a conquista ser merecida como pertencimento. É pertencer, é ser do lugar.
Lugar é o que somos e o que nos tornamos. A imensidão do chão, campo aberto a desafios.
Conquista cotidiana do espaço à nossa volta, na volta de cada um: a casa, o jardim, calçada.
Conquista entre as pessoas, expressões do bem querer, Campo da comunhão.
Sermos mourãoenses é herdar dos pioneiros o legado da prontidão e disposição.
E estarmos prontos e dispostos a fazer sempre uma nova aurora, do bem comum.
Fases de Fazer Frases (I)
Perde-se tempo com o tempo perdido. Acha-se que ele será encontrado no passado.
Fases de Fazer Frases (II)
Nenhum dia é um dia qualquer: Qualquer que seja o dia.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
A eleição de Rubens Bueno (PPS) para mais um mandato de deputado federal e para Assembleia Legislativa de Douglas Fabrício (PPS) que cresceu a sua votação para mais um mandato e Márcio Nunes (PSC) não chegaram a ser surpresa, o processo político-eleitoral espelhava o que se confirmou nas urnas, assim como a baixa votação de Marla Tureck (PSD), apesar do esforço hercúleo do pai Nelson (atualmente inelegível).
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Turozzi e Osni comprometeram de certo modo a credibilidade, ao tentar convencer que precisariam de menos votos para se elegerem. Ficaram bem mais abaixo da metade do que seria exigido. Prosseguem declinando a votação, colecionando sucessivos insucessos eleitorais.
Reminiscências em Preto e Branco
Hoje eles emprestam os seus respectivos nomes para nominar espaços públicos, tais como escolas, creches, praças, logradouros, postos de saúde, ruas e avenidas. Nomes que dão nomes à História de Campo Mourão, a lembrança viva, latente e sempre atual de pessoas que abriram caminhos, rumos e prumos da história. A homenagem a todos eles é sentimento maior de gratidão, reconhecimento. São eles, com exemplos audazes e vigorosos, a inspiração para que novos caminhos sejam abertos, percorridos em direção da conquista do lugar, que não é apenas a ele pertencer, mas sim serem dignos desta identidade, dos dias passados, presentes e vindouros, todos eles vividos com a intensidade e construção mourãoense.
