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Uma entrevista concedida pelo governador Beto Richa a jornal regional, dá bem a medida do que teremos quando o horário eleitoral na TV for iniciado. Interessante é que as informações passadas por ele em relação à realidade recebida do governo anterior, se tivessem sido divulgadas ao início de seu governo, justificariam em muito as dificuldades vividas em seu mandato. Explicação sua tenta justificar a não divulgação da herança maldita, expressão hoje muito em moda: o reconhecimento de que seu esquema de divulgação não funcionou bem, com o que o colunista concorda. Muito embora dirigido por um Secretário de Comunicação tido como competente, indicado por homem forte de seu governo, exatamente antecessor na área e que no seu governo foi um Chefe de Gabinete que, diferente de todos os anteriores, teve mais força que os demais membros de seu governo. Inclusive dos seus Chefes da Casa Civil. As informações contidas na entrevista de agora, mostram um Paraná encalacrado em dívidas herdadas, e perseguido pelo atual governo federal, o que coloca os dois adversários de agora na defensiva. Como Requião, novamente candidato, excelente comunicador que é, vai tentar partir para o ataque, Beto Richa vai ter que se abastecer de documentos para mostrar que as informações agora repassadas sobre o período anterior, são rigorosamente verdadeiras. Quanto às dificuldades para ter acesso aos financiamentos obtidos e só realizados parcialmente ao final do mandato, a recente liberação fundamentada em ameaça de prisão do Secretário do Tesouro Nacional, fala por si!
Animais racionais!
O comportamento da raça humana, envolta em permanentes conflitos como os que agora se desenvolvem na Síria, na Faixa de Gaza e na Ucrânia, mostra que quando o poder e os radicalismos políticos e religiosos dominam setores da humanidade, a razão e o bom senso desaparecem. Tudo isso ocorre quando o mundo relembra uma de suas catástrofes, a primeira guerra mundial – 1914. Só inferior à segunda, 1939-45, pela evolução armamentista ocorrida no período. Evolução que agora se faz ainda mais presente nas guerras atuais. Um jato abatido a 11 mil metros de altura é a prova cabal.
Que seja eterno, enquanto dure!
Nada como uma campanha para apagar divergências do passado. Carlos Lupi, presidente do PDT, ex-ministro do Trabalho, defenestrado do cargo por suspeitas de irregularidades na pasta, na chamada faxina ética promovida por Dilma, agora é o preferido da presidente na campanha do Rio de Janeiro. Candidato ao Senado, Lupi, que se desmanchara em declarações de amor (político) à presidente, recebe o mesmo tratamento em sua campanha.
Opinião vetada
Um parecer de consultor do Banco Santander, criou o maior rebu nas hostes governistas. Em análise enviada a clientes de alto coturno, o analista aponta o risco de deterioração da economia brasileira em caso de reeleição da presidente Dilma. Além da ter garantido a demissão do servidor, a Presidência do banco espanhol com filiais no Brasil, teve que se desdobrar em desculpas junto à presidente/candidata.
Diplomacia em crise
A postura da diplomacia brasileira, no período do governo do ex-presidente Lula em constante procura de destaque para o Brasil, como potência emergente e candidato a vaga no Conselho de Segurança da ONU, sofreu mudança radical no período atual, voltado mais para os problemas regionais e criticado pela politização. Assunto que agora ganha espaço na campanha, pela agressiva expressão de diplomata israelense: O Brasil é um anão diplomático, obrigando as assessorias dos candidatos a darem ênfase à postura que a diplomacia brasileira terá em seus mandatos.
Comparação provocativa
Para política da esquerda radical anti-revolucionária, que ainda na semana falou de tortura sofrida por militantes como ela naquele período, a comparação feita em texto de FHC em que o intervencionismo do governo Dilma é comparado ao do presidente revolucionário Ernesto Geisel, soa como provocação. Para a Dilma o estado tem que ter um papel crucial no investimento e no controle, escreveu Fernando Henrique.
