Um exemplo de vida
Este colunista tem o privilégio de ter em mãos um livro que mereceria ser lido por muitos, neste país tão carente de valores morais: Ministro Milton Luiz Pereira; narrativas de uma trajetória exemplar. Histórias da vida de um homem desde sua infância/juventude difíceis, até sua vitoriosa carreira jurídica, política e pessoal. Editado pelo Centro de Estudos Judiciários, com apoio dos Ministros Presidente Felix Fischer e Arnaldo Esteves Lima, do STJ, da Associação Paranaense de Juízes Federais, que compilou os testemunhos de dezenas de pessoas que conheceram Milton Luiz Pereira, sua vida e sua obra. Livro prefaciado pelos ilustres juristas Antonio César Bochenek e Luiz Edson Fachin. Nascido em pequena cidade do interior paulista, Itatinga, à mesma época que este colunista, Milton seguiu com a família ao promissor norte do Paraná. Com pequena farmácia instalada em Mandaguarí, defronte ao fórum local, a vocação para o Direito foi despertada. A condição familiar não lhe permitiria o luxo de estudar em Curitiba, a menos que arranjasse um emprego. Depois de uma experiência em profissão que não lhe poupava tempo para os livros, iniciou competente carreira de radialista na Rádio Clube Paranaense, a inesquecível B-2, apresentando 4 edições diárias do noticioso Prosdócimo Informa. Suficiente para lhe dar tempo e recurso apertado para o sonho que perseguia. De advogado a prefeito em Campo Mourão, um período consagrador como jurista e político: administrador competente e correto. Virtudes ainda hoje reverenciadas naquela cidade. De juiz federal em Curitiba a Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a consagração e a comprovação de um caráter reto, sério, preciso, sem fugir às simplicidade e rigoroso senso de Justiça. Milton Luiz Pereira foi além do subtítulo do livro que resgata sua trajetória; foi exemplo de vida digna e cristã. Por isso o privilégio do colunista que prestou um depoimento nessa obra fundamental.
Provocações preocupantes
Uma mostra do estilo excessivamente entusiasmado, provocativo aos brasileiros e desbocado, de narrador esportivo argentino, narrando gol de Messi, repetidas vezes levado ao ar pela rádio Band News, poderá provocar um estado de espírito agressivo entre torcedores brasileiros e argentinos. Rivalidade que já não é das melhores! Situação que pode agravar-se num encontro entre os dois países se ocorrer ao final da Copa do Mundo.
A cinco dias…
As definições estão por um fio! Alguns parlamentares ou não pretendem disputar novo pleito ou tentam viabilizar outras posições políticas. Caso de Cida Borghetti (Pros) e Rosane Ferreira (PV) e Eduardo Sciarra (PSD). Ambicionam ou uma candidatura a governador (Rosane) ou a vice de Beto Richa (caso de Sciarra se a candidatura própria do partido não lhe abrir espaço para o Senado) e de Cida (mesmo tendo apoiado a candidatura do cunhado Silvio Barros). Rubens Bueno se não disputar o governo tentará novo mandato de federal.
…das definições
Cida Borghetti tem ainda a opção de voltar à Assembleia, enquanto seu marido, Ricardo Barros, disputaria novamente a Câmara Federal. Rarinho Jr. Não pretende voltar a Brasília. Pelo partido (PSC) disputaria uma vaga na Assembleia, podendo trazer com sua votação vários companheiros. Não está descartada a vice de Beto Richa. Já Valdir Rossoni (PSDB), tentará iniciar nova etapa política, na Câmara Federal. Restam as definições dos companheiros de chapa dos candidatos a governador já garantidos: Beto, Gleisi e Requião.
Mudanças necessárias
Sem a preocupação de perda de suas cadeiras por estarem em meio aos mandatos, vereadores de Curitiba vão às urnas em enxurrada. Nada menos que 16 deles disputarão a Assembleia e a Câmara Federal. Só tem a ganhar na medida em que, mesmo derrotados, fortalecem suas bases eleitorais em Curitiba. Coisas de um país que insiste em realizar eleições fraccionadas a cada quatro anos. Eleição conjunta total evitaria essa excrescência e obrigatoriedade de candidaturas majoritárias de todos os partidos mudaria o triste quadro político brasileiro.
