Tudo como está

Uma das discussões na Câmara Federal, motra a realidade de uma Casa de Leis de 513 membros divida em sub-grupos, como ocorre em igrejas, partidos políticos, entidades empresariais, comerciais e sindicais. Cada qual defendendo o interesse de suas facções. Pouco valem nas discussões, especialmente o interesse do país. Eventualmente, dos estados e municípios que representam. Resquício dos oito anos anteriores em que  interesses corporativos, quando relativos a sindicatos funcionais estiveram em evidência, com o apoio ostensivo do presidente da República que, por ser do ramo, evitou qualquer tentativa de mudar as benesses obtidas. Inclusive o desconto em folha, via Banco do Brasil, da contribuição sindical. A prova evidente da força que as categorias funcionais hoje exibem, está no número de sindicatos que surgem anualmente: em 2012, 250. Ironicamente, a medida que se expandem, reduzem o poder de pressão. Mexer com categorias sindicais, Dilma sente agora quando tenta aprovar a MP dos Portos. Criada para tentar abrir o setor e dinamizar as exportações que não acompanham o desenvolvimento do país, encontra a resistência de categorias portuárias imexíveis, uma das quais nem utilidade mais tem mas continua sendo obrigatoriamente contratada. De há muito essas mudanças eram necessárias pois atravancam os portos públicos nacionais. Enquanto isso, a balança comercia brasileira sofre perigosas oscilações. Mas quem está interessado nisso!

A ser explicado

As mudanças que os corporativistas pretendem incrustar na MP dos Portos, alterando o sentido inicial que é abri-los (a menos que haja alguma razão por trás) para a livre concorrência, fez com que o por vezes folclórico deputado Anthony Garotinho(PP-RJ) saísse com esta: essa não é a MP dos Portos; é a MP dos Porcos. Isso aqui não pode ser transformado no show do milhão!

Perigo à vista

A PEC dos Portos, com a gama de interesses que pretende deixar tudo como está, com os caríssimos portos brasileiros incapazes de servir ao desenvolvimento de setores como o agronegócio em expansão, expõe o risco de se deixar nas mãos do Congresso a proteção da Constituição, como pretende a PEC 33, que pretende retirar essa missão do STF.

A bem da verdade

Independente das razões (não expostas) que levaram à demissão do Diretor Geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Benoni Manfrin, pelo menos no aspecto físico, apresentações externa e interna, organização enfim, ocorreu na Casa. Até em pequenos detalhes que no período anterior pouca atenção recebiam. Deixa a Casa com outra cara!

Alta tolerância

Mais um argumento contra a PEC que pretende retirar do Ministério Público o poder de investigação: pesquisa do Ministério da Justiça revela que 61% dos policiais militares admite haver tolerância à corrupção entre os colegas. Do mesmo modo, entre boa parte dos policiais civis, ela também não é mal vista.  Como deixar de fora uma categoria que, por ter mais independência, pode colaborar em muito com investigações! Especialmente quando se trata de crime do colarinho branco, muito comuns como a imprensa aponta.

Ineficiência justificada

Outro argumento fundamental: a imensa maioria dos crimes cometidos no Brasil, não é solucionada. Aí está o caso  PC Farias! Dúvidas causadas pelas precárias condições técnicas de trabalho (sem falar em salários pagos a policiais).

Em choque

Um desentendimento político parece estar chegando ao fim: ao invés do antecipado anúncio do secretário Ratinho Jr., da Sedu, R$ 34 milhões, a manutenção do subsídio ao Transporte Coletivo Integrado da Região Metropolitana de Curitiba, deverá ficar em R$ 40 milhões. Além do ICMS retirado ao diesel para utilização em ônibus coletivos, que atendeu todo o Estado. O anúncio final feito pelo governador Beto Richa. Ainda assim, anuncia-se, o sistema integrado da RMC continuará deficitário.

Uma das discussões na Câmara Federal, motra a realidade de uma Casa de Leis de 513 membros divida em sub-grupos, como ocorre em igrejas, partidos políticos, entidades empresariais, comerciais e sindicais. Cada qual defendendo o interesse de suas facções. Pouco valem nas discussões, especialmente o interesse do país. Eventualmente, dos estados e municípios que representam. Resquício dos oito anos anteriores em que  interesses corporativos, quando relativos a sindicatos funcionais estiveram em evidência, com o apoio ostensivo do presidente da República que, por ser do ramo, evitou qualquer tentativa de mudar as benesses obtidas. Inclusive o desconto em folha, via Banco do Brasil, da contribuição sindical. A prova evidente da força que as categorias funcionais hoje exibem, está no número de sindicatos que surgem anualmente: em 2012, 250. Ironicamente, a medida que se expandem, reduzem o poder de pressão. Mexer com categorias sindicais, Dilma sente agora quando tenta aprovar a MP dos Portos. Criada para tentar abrir o setor e dinamizar as exportações que não acompanham o desenvolvimento do país, encontra a resistência de categorias portuárias imexíveis, uma das quais nem utilidade mais tem mas continua sendo obrigatoriamente contratada. De há muito essas mudanças eram necessárias pois atravancam os portos públicos nacionais. Enquanto isso, a balança comercia brasileira sofre perigosas oscilações. Mas quem está interessado nisso!

A ser explicado

As mudanças que os corporativistas pretendem incrustar na MP dos Portos, alterando o sentido inicial que é abri-los (a menos que haja alguma razão por trás) para a livre concorrência, fez com que o por vezes folclórico deputado Anthony Garotinho(PP-RJ) saísse com esta: essa não é a MP dos Portos; é a MP dos Porcos. Isso aqui não pode ser transformado no show do milhão!

Perigo à vista

A PEC dos Portos, com a gama de interesses que pretende deixar tudo como está, com os caríssimos portos brasileiros incapazes de servir ao desenvolvimento de setores como o agronegócio em expansão, expõe o risco de se deixar nas mãos do Congresso a proteção da Constituição, como pretende a PEC 33, que pretende retirar essa missão do STF.

A bem da verdade

Independente das razões (não expostas) que levaram à demissão do Diretor Geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Benoni Manfrin, pelo menos no aspecto físico, apresentações externa e interna, organização enfim, ocorreu na Casa. Até em pequenos detalhes que no período anterior pouca atenção recebiam. Deixa a Casa com outra cara!

Alta tolerância

Mais um argumento contra a PEC que pretende retirar do Ministério Público o poder de investigação: pesquisa do Ministério da Justiça revela que 61% dos policiais militares admite haver tolerância à corrupção entre os colegas. Do mesmo modo, entre boa parte dos policiais civis, ela também não é mal vista.  Como deixar de fora uma categoria que, por ter mais independência, pode colaborar em muito com investigações! Especialmente quando se trata de crime do colarinho branco, muito comuns como a imprensa aponta.

Ineficiência justificada

Outro argumento fundamental: a imensa maioria dos crimes cometidos no Brasil, não é solucionada. Aí está o caso  PC Farias! Dúvidas causadas pelas precárias condições técnicas de trabalho (sem falar em salários pagos a policiais).

Em choque

Um desentendimento político parece estar chegando ao fim: ao invés do antecipado anúncio do secretário Ratinho Jr., da Sedu, R$ 34 milhões, a manutenção do subsídio ao Transporte Coletivo Integrado da Região Metropolitana de Curitiba, deverá ficar em R$ 40 milhões. Além do ICMS retirado ao diesel para utilização em ônibus coletivos, que atendeu todo o Estado. O anúncio final feito pelo governador Beto Richa. Ainda assim, anuncia-se, o sistema integrado da RMC continuará deficitário.