Mais planejamento

A guerra de informações e contra-informações continua. Agora chegando à Assembleia. A situação criticando a ausência do Paraná nos projetos nacionais – projeções sim pois no Brasil há o mal hábito de ‘promessa não ser dívida’, embora muitas delas a serem feitas com o rico dinheirinho que o governo federal arrecada aqui! Oposição insistindo que o Paraná não tem projetos consistentes, expressão que agora passa a freqüentar o nosso dia-a-dia.  Mais ou menos como tantas outras que já freqüentaram o vocabulário do pessoal de esquerda, levadas á exaustão como o obviamente de Lula. Como da discussão nasce a luz, embora por aqui em passado recente das dita cujas tenham nascido ações penais por expressões indevidas, espera-se que cheguemos a um consenso: precisamos resgatar o espírito planejador do Prof. Parigot, ou de um Cel. Alípio, ou ainda mais modernamente, da equipe chefiada por Jaime Lerner. Que mesmo sendo criticada por implantar aqui alguma coisa parecida lá de fora, sempre foi criativa especialmente em relação a Curitiba. Jaime por sinal, que anda distante da política não autorizando o uso de seu nome na atual campanha, continua tirando o sono de seus desafetos. Ainda agora seu escritório deve ser  contratado, conta o jornalista Fábio Campana, pela prefeitura de Porto Alegre. O objetivo é revitalizar a orla do rio Guaíba, transformando-a num parque. Sem licitação pelo seu notório saber. Um projeto capaz de resgatar a beleza do velho Guaíba que emoldura a capital gaúcha. Ao invés de proporcionar ciúmes, uma conquista de que nós paranaenses nativos ou agregados, devemos nos orgulhar. E seguir o exemplo de que planejamento é fundamental.

Passarelas políticas

Começam a fazer de Curitiba e outros centros,  passarelas políticas, várias lideranças nacionais do país. Primeiro foram os da casa, ministros Gleisi e Paulo Bernardo apoiando as candidaturas do PT no interior. Com promessa de novos retornos. Agora o senador Aécio Neves (PSDB)e o deputado Roberto Freire (PPS) para apoiar a reeleição de Luciano Ducci (PSB), agora na companhia de Rubens Bueno (PPS) para a vice. Ainda não se anuncia a vinda de Lula, preocupado em alavancar seu pupilo Fernando Haddad que teima em não arrancar em São Paulo.

Nome aos bois

A imprensa precisa dar nome correto aos bois. Chamar, esse enfadonho horário eleitoral que obriga todos os telespectadores que desfrutam desse privilégio a refugiarem-se nos canais pagos (livres desse incômodo), de horário eleitoral gratuito, mas pago pelo povo, é o mesmo que aceitar essas agressões proporcionadas a motoristas e viajantes pelas greves da Polícia Federal e Rodoviária, sejam chamadas de operação padrão. Nada mais impróprio!

E o Congresso, onde está!

Com o clima acirrado entre categorias funcionais públicas em clima geral de greve e o governo indiferente, chama atenção também o nenhum interesse demonstrado pelo Congresso em relação ao tema. Poderia e deveria estar atuando como mediador, inclusive para regulamentar o direito de greve e suas limitações. Para isso o povo elegeu parlamentares: para mediarem em seu nome.

Motivo a mais

Ontem foi dia de farta distribuição de ambulâncias pelo governo do Estado. Uma festa em pleno período eleitoral mas, importante para os municípios no fortalecimento ao atendimento à saúde de sua gente. Prefeitos que concorrem à reeleição não puderam participar da festa, mesmo com seus municípios aquinhoados. Mais uma razão para se defender eleições mais espaçadas: de dois em dois anos, são limitantes.

Em choque

A borduna do ministro Joaquim Barbosa está comendo solta em sua acusação aos supostos autores e freqüentadores do mensalão. Se o ministro Lewandowski seguir na mesma linha e os demais,por maioria os acompanharem, as condenações serão inevitáveis. Mesmo que penas tenham sido prescritas, o exemplo ficará marcante para o futuro.