Vícios de origem
Todos os vícios estão em xeque, alguns por excesso. Como na área de jogos, o de bicho, que se iniciou quase ingenuamente, à época num país pobre, quase rural, praticado por gente humilde que jogava centavos. Num país que hoje tem um fantástico cassino virtual chamado Caixa Econômica Federal. Sem prestação de contas! Os espertos de sempre viviam à custa do governo, grilando terras devolutas dos governos. Depois, por herança familiar, ocupando cargos nos poderes, especialmente no Judiciário e tocando terras que seus ancestrais tinham grilado. Esse intróito é para lembrar que este é um país que desde sua origem, quando as capitanias foram oferecidas aos amigos do rei de Portugal e posteriormente, com a vinda da Família Real, fugindo de Napoleão e trazendo a tiracolo sua nobreza, transformou-se numa terra de espertezas. Que ainda hoje sobrevivem. Basta ver os regimes que o país viveu. Cada um deles, inclusive a democracia leniente de agora, sempre privilegiando castas. Aos menos abonados sobrou pagar as contas, sob a forma de impostos. Escorchantes por sinal! Com situações vividas agora no exterior, inclusive por povos submissos que começam a se rebelar contra ditaduras de trinta, quarenta anos, parece que o povo brasileiro está acordando. Pena que alguns veículos de comunicação, aparentemente comprometidos com os poderosos de plantão, promovendo campanhas sistemáticas contra poderes vigentes neste regime democrático que herdou vícios anteriores, apenas com críticas, ao invés de sugerirem melhorias; levarão o país a golpes contra tal regime que, apesar de imperfeito, ainda é o mais aceitável. Dizia que os vícios estão em xeque: infelizmente num nível a que o álcool, o cigarro, livres, ainda não haviam chegado. Obrigando o governo, um craque em tomar providências tardias, a agir.
Esforço…
A posição é incômoda, anunciou ontem este matutino.O Paraná ocupa a desonrosa posição de um dos estados em que a criminalidade é crescente, em função principalmente de ser uma das principais rotas de tráfico do país. O governo estadual empenha-se em reduzir o triste índice de 30,4 homicídios por 100 mil habitantes, a 21,50 casos. Tarefa que exigirá grandes investimentos em segurança.
…conjunto
Para alcançar a meta proposta no período de Beto, governador, é importante contar com o apoio do governo federal e a união de todas as polícias, inclusive as guardas municipais, hoje cada uma atirando para cada lado. Também as Forças Armadas precisam sair da cômoda postura de que sua missão é garantir a segurança do país que de há muito não está em risco. A criminalidade sim é hoje uma questão de segurança nacional.
Euforia irreal
Quando se ouve a presidente Dilma falar na tranqüilidade econômica que o Brasil vive, em contraste com outros países em que os custos do governo superam seu PIB, citando os quase R$ 500 bilhões de reais de reservas cambiais, poucos se lembram que tais reservas não cobrem o fantástico furo interno que mantém os juros para pagar a dívida na estratosfera.
Previsão revista
Apesar do otimismo governamental ancorado na euforia cambial, a realidade do comércio em período natalino que antes se imaginava chegar até 30% a mais que no mesmo período anterior, já é reduzida pelos comerciantes a não mais que 10%. Para cair na real o governo precisa mesmo cortar suas despesas, cada vez mais onerosas.
Em choque
A postura do presidente da Assembleia, Valdir Rossoni, que vai rever na AL a regra baseada nas posturas da Câmara Federal e do Senado, que estabelece pagamento de convocação e desconvocação, ao início e final de cada ano, equivalendo a mais dois salários (14 e 15), precisaria ser seguida em Brasília e nos demais estados. Essa ajuda de custo está fora da realidade do trabalhador brasileiro, afirmou Rossoni para fundamentar sua decisão.
