Solidariedade atrai vereadores em 12 cidades da Comcam

O recém criado Partido Solidariedade conseguiu atrair na Comcam, vereadores com mandatos em 12 cidades. Terminou na quarta-feira, o prazo legal para prefeitos e vereadores mudar de partidos sem infringir a lei de fidelidade partidária. Ao todo, 16 edis da Comcam deixaram seus partidos para migrar ao Solidariedade, segundo o presidente do grupo em Campo Mourão, vereador Pedro Nespolo (ex-PPS). Ele quem coordena os trabalhos do Solidariedade na região. Para Nespolo, o número é bastante expressivo, e torna a legenda ‘uma das grandes forças partidárias da Comcam’. Fizemos um trabalho em toda a região, ressaltou.

2 mil filiados até 2014

Nespolo disse que a meta é filiar ao Solidariedade pelo menos 2 mil membros até 2014, sendo cerca de 700 somente em Campo Mourão. Segundo o vereador, o próximo passo agora é elaborar a agenda do partido para este resto de ano e 2014. Nespolo comentou que está em busca de pessoas que tenham perfil construtivista e gostem de conversar sobre política. Eu penso que com esse número de políticos que entraram com mandato, a gente tenha a oferecer para a região um partido novo com visão construtivista e uma representatividade bastante expressiva, acrescentou.

Cidades onde está o Solidariedade

Araruna

Barbosa Ferraz

Campo Mourão

Engenheiro Beltrão

Farol

Iretama

Janiópolis

Juranda

Peabiru

Quinta do Sol

Rancho Alegre do Oeste

Ubiratã

Nespolo x 2º assessor

E falando no Nespolo, ele disse ontem à coluna, que está descartada a possibilidade de mais um assessor aos vereadores. Atualmente os edis trabalham com um assessor e ajuda de um estagiário. Temos tido um bom retorno com os estagiários e não fica tão caro, justificou. Nespolo disse que sempre foi contra o segundo assessor. Contudo, o vereador diz que pode ser vencido pelo voto dos demais companheiros. Temos que respeitar, ponderou. E cá para nós, para quem há algum tempo vem cobrando a prefeitura para uma reforma administrativa, soaria muito mal agora ser favorável a mais um assessor por vereador.

CPI do Pedágio

A CPI do Pedágio, da Assembleia Legislativa, terá audiência em Campo Mourão no próximo dia 31, às 17 horas, no auditório da Acicam. A informação já havia sido divulgada em primeira mão por esta coluna na semana passada. Só faltava confirmar horário e local. Criada há cerca de três meses, a comissão investiga as licitações e contratos feitos com as concessionárias das rodovias Paranaenses. O relator é o deputado mourãoense Douglas Fabrício (PPS).

Prefeito x gastos

Na prefeitura de Mamborê, a ordem do prefeito Nei Calori (PPS) é economizar. Ele está solicitando aos secretários e diretores até mesmo a devolução dos celulares da prefeitura. O objetivo é conter gastos nesta reta final do ano. Calori é contra meio expediente, na opinião dele, a medida não tem reflexos significativos. Segundo informações, hoje está agendada uma reunião entre o prefeito, secretários e diretores. A pauta da discussão: reforçar orientação para economia na prefeitura sem comprometer o atendimento à população.

Comcam terá recursos do PAC 2 para saneamento e pavimentação

Boa notícia para a região. Pelo menos 10 municípios da Comcam estão entre os selecionados para receber pavimentação e saneamento pelo PAC 2. São eles: Araruna, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Engenheiro Beltrão, Janiópolis, Mamborê, Moreira Sales, Quarto Centenário, Quinta do Sol e Terra Boa. No Paraná, 98 cidades vão receber o dinheiro. Ao todo serão pavimentados 7,5 mil quilômetros de vias, além de ciclovias e 15 mil quilômetros de calçadas, sinalização e guias rebaixadas para acessibilidade. Mas que beleza.

Contrato do Prever

Encerrando por hoje, a juíza Luzia Terezinha Grasso Ferreira derrubou resolução da Câmara de Vereadores que havia suspendido o contrato do Prever com a prefeitura de Campo Mourão. No entendimento dela, o contrato foi precedido de licitação e que a princípio, foram seguidos os trâmites legais. O Prever sustenta que venceu a licitação de formal legal, que já pagou R$ 200 mil à prefeitura e que não teve direito de defesa na Câmara. A juíza alegou ainda no despacho, que a suspensão do contrato causaria transtornos para quem precisasse de serviços funerários. Portanto, assunto encerrado.

Dito e Escrito

“Foi uma falta de responsabilidade e respeito com a população o que esta administração e a secretária de saúde fez.

Natanael Faria (PPS), vereador de Araruna, ao comentar que a falta de pagamento de médicos no município foi culpa da prefeitura.