Festa de Corpus Christi não terá enfeites nas ruas este ano

A tradicional festa católica de Corpus Christi, no próximo dia 11 de junho, este ano não contará com os tradicionais tapetes confeccionados em artes sacras pelas ruas de Campo Mourão. Em razão das mudanças nas celebrações motivadas pela pandemia de Coronavírus, serão realizadas apenas pequenas procissões ou carreatas, onde o padre leva o Santíssimo Sacramento em carro aberto. 

“A orientação é que cada comunidade faça a celebração com o número de pessoas possível nas igrejas e depois a procissão ou carreata com a Eucaristia. Esse é o dia em que a igreja prevê andar com a hóstia pelas ruas. Não haverá os enfeites, mas estou pedindo para os padres que façam alguma coisa, dentro dos critérios permitidos, mas deixando livre para a criatividade de cada um”, explicou o bispo diocesano Dom Bruno Versari.

Na Paróquia São Francisco de Assis o padre Gaspar Gonçalves explicou que a celebração ainda está em fase de definição. “Depois da missa, que será às 15 horas, penso em fazer uma pequena procissão por uma quadra e depois uma carreata pelas ruas. O que vou pedir é que sejam montados quatro altares ao longo do percurso”, disse o padre.

No Santuário Nossa Senhora Aparecida não haverá procissão. “Passarei sobre um carro de som pelas ruas da paróquia, com o Santíssimo Sacramento”, explicou o padre Wesley Almeida. Por determinação do decreto municipal, as celebrações fechadas só podem ser realizadas com 30 por cento da capacidade do ambiente, com todos usando máscaras.

Ponto facultativo

O dia de Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é celebrada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, 50 dias depois da Páscoa. Esta data não é feriado nacional, mas por ser “ponto facultativo”, não é considerado dia útil para efeito de operações no mercado financeiro. 

Ponto facultativo é uma espécie de “feriado”, decretado pelos governos em dias úteis, nas datas especiais para o município, estado ou Nação. O decreto é válido apenas para os servidores públicos, mas induz muitas empresas privadas e empregadores domésticos concederem a folga ou compensarem este dia trabalhado com outro dia da semana.