Tiro de Guerra fará solenidade restrita no Dia da Bandeira Nacional

Nesta quinta-feira, 19 de novembro, é o Dia da Bandeira Nacional. A data é lembrada em todas as unidades do Exército Brasileiro. Em Campo Mourão, este ano, por conta das restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a cerimônia no Tiro de Guerra será realizada com efetivo reduzido de atiradores, no pátio da unidade. Não haverá desfile, apenas a presença de algumas autoridades convidadas e o compromisso à bandeira dos militares incorporados.

Segundo o comandante do TG, 1º sargento Lisandro de Freitas, a solenidade, que deverá ser iniciada às 11h40, contará com o hasteamento da bandeira, o compromisso dos atiradores, o canto do hino e a incineração de bandeiras inservíveis. Pela lei as bandeiras usadas não podem ser descartadas no lixo, mas entregues em uma unidade militar para incineração, geralmente no Dia da Bandeira.

“Diariamente fazemos o hasteamento às 8 horas e arriamento às 18 horas. Excepcionalmente, no dia da Bandeira, o hasteamento é previsto ao meio dia”, explica o comandante, que no dia 17 de dezembro entrega o cargo em Campo Mourão. A partir do próximo ano ele vai prestar serviços na Companhia de Comando da 3ª Divisão de Exército, em Santa Maria (RS). 

Bandeira

A homenagem à bandeira brasileira foi criada logo após a Proclamação da República em 1989, quando a nova bandeira foi apresentada no dia 19 de novembro. A Proclamação foi um movimento encabeçado pelo Exército Brasileiro, que a partir de um golpe, destituiu o gabinete ministerial e obrigou a família real a sair do Brasil.

Com a Proclamação da República, era necessária a substituição dos símbolos nacionais que remetessem à monarquia. Sendo assim, quatro dias após a proclamação a nova bandeira foi apresentada e, oficialmente, adotada como bandeira nacional. 

O estilo básico da Bandeira Nacional (o losango amarelo em meio a um quadro verde) já fazia parte da bandeira do Império e foi definido pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret. Com a Proclamação da República, algumas transformações pontuais aconteceram: O losango foi redimensionado; o símbolo de armas do império foi substituído por uma esfera republicana da cor azul; na esfera foi acrescentado um lema de orientação positivista (Ordem e Progresso) e adicionadas estrelas que representam os estados brasileiros. 

Os autores da Bandeira Nacional foram Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Vilares. A última modificação feita na bandeira brasileira aconteceu no dia 11 de maio de 1992, quando foram adicionadas novas estrelas, que correspondem aos estados do Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.