Performance

Na coluna desta semana faremos uma avaliação da performance esportiva do Campo Mourão Basquete na temporada 2016-17, apontando os pontos altos e baixos dentro da quadra. O caçula abusado, como foi chamado por ter sido uma das sensações do primeiro turno em sua temporada de estreia, tem muito o que comemorar se pensarmos em resultados esportivos.

Destaques

Betinho terminou a fase de classificação como o quinto cestinha do campeonato com média de 19,3 pontos por partida. Cauê foi o 12º melhor garçom da competição com média de 4,5 assistências. No quesito tocos, Campo Mourão teve dois destaques, Douglas Nunes ficou em 2º lugar nas estatísticas com 0,97 tocos por jogo e Cauê ficou em 10º lugar com 0,57. Importante saber que os destaques individuais só são alcançados com trabalho coletivo, mas, ainda assim vale a pena publicizar estas performances.

Visitante mal educado

O Campo Mourão Basquete também recebeu o apelido de visitante mal-educado, pois em jogos fora de casa o time teve um percentual de vitórias elevado, conquistando 9 vitórias e 8 derrotas. Para se ter uma ideia em partidas em solo mourãoense o time teve 6 vitórias e 10 derrotas, ou seja, teve melhor performance em partidas jogadas na casa do adversário.

Teste cardíaco

O ponto alto da campanha do Campo Mourão Basquete em casa foi a emoção dos jogos definidos apenas nos últimos minutos da partida. Para se ter uma ideia, dos 16 jogos disputados em casa, 6 deles terminaram com uma diferença de até 3 pontos, como as vitórias sobre o Macaé (71×68), Mogi (95 x94), Minas (114×105, na segunda prorrogação) e Vitória (68×66), ou nas derrotas para Franca (81×83) e Pinheiros (81×83).

Repetidas lesões

Um dos grandes problemas que o técnico Emerson enfrentou foi as lesões em seus atletas. Atílio, Andrezão, Leandro, Cauê, Romário e por fim, Betinho tiveram que se ausentar de pelo menos uma partida durante a temporada, o que dificulta o trabalho de entrosamento, a rotação de jogadores durante a partida e diminui as alternativas táticas da equipe. A pré-temporada reduzida em função do tempo e as longas viagens podem ser duas hipóteses para explicar as ocorrências de lesões.