Responsabilidade

“O momento é extremo e exige medidas à altura, rápidas e enérgicas, para proteger os paranaenses. Os deputados desde o início dessa crise, vêm trabalhando em parceria com o governo, dando respaldo a uma série de decisões tomadas. Essa parceria fortalece a disposição de todos, em especial dos profissionais da saúde, em vencermos o coronavírus o mais rápido possível” – do deputado Hussein Bakri (PSD) ao comentar a aprovação do decreto legislativo que reconhece a ocorrência de estado de calamidade pública no Paraná.

Medidas
O decreto estabelece que a Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa deverá acompanhar “a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública relacionada ao coronavírus”. Isso porque, a partir do estado de calamidade pública, o governo não precisará mais cumprir as metas fiscais, liberando o caixa para que mais verbas sejam destinadas a medidas contra o alastramento da doença. Em no máximo 60 dias depois de o estado de calamidade pública terminar, o secretário da Fazenda, Rene Garcia, terá de participar de uma audiência pública para apresentar um relatório sobre os gastos e ações desse período.

Credibilidade
Com TVs e jornais à frente, os meios de comunicação da imprensa são vistos pela população como os mais confiáveis na divulgação de informações sobre a crise do coronavírus, segundo pesquisa do Datafolha. Programas jornalísticos da TV (61%) e jornais impressos (56%) lideram no índice de confiança sobre o tema, seguidos por programas jornalísticos de rádio (50%) e sites de notícias (38%).

Hospital para detentos  
O Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, vai virar hospital para detentos com coronavírus no Paraná. O CMP é a referência no estado para tratamento de saúde da população carcerária. Desde 2015, ele abriga os presos da Lava Jato que serão transferidos para um espaço no prédio principal do presídio, isolado de outras galerias.

Não é o fim
O senador Oriovisto Guimarães (Pode) continua confiante na manutenção da economia do país. “Com o reconhecimento de calamidade pública do país, o governo vai poder aumentar o seu déficit, o efeito disso é o aumento da dívida interna, mas se depois da crise ele tomar as medidas necessárias, fizer as reformas, naturalmente o país vai sair dessa situação. Vai demorar um pouco, é uma dificuldade a mais, mas não é o fim do mundo.”

Sem visitas
O deputado Filipe Barros criticou o posicionamento do Instituto Anjos da Liberdade que pediu ao STF a derrubada da portaria do Departamento Penitenciário que limita as visitas a presos para evitar a contaminação pelo coronavírus. “A ONG é aquela suspeita de ter ligações com as facções PCC e Comando Vermelho. E depois que o coronavírus se espalhar na cadeia a ONG vai pedir o que? … para soltarem os bandidos”, disse.

Sem juros
O deputado Aliel Machado (PSB) apresentou projeto de lei que proíbe a interrupção dos serviços de água e energia elétrica enquanto perdurar o reconhecimento do estado de calamidade pública por conta do coronavírus. Pelo projeto, será garantida a ininterrupção independente do pagamento da tarifa do período e o saldo não quitado no período de declaração será incluído em parcelas iguais nas doze faturas posteriores ao seu término, sem acréscimos de juros e correção monetária.

Isolamento
 A deputada Aline Sleutjes fez uma live para falar sobre seu isolamento e suspeita de ter sido contaminada pelo coronavírus. Segundo a deputada, não há confirmação da doença, os exames serão entregues hoje. Aline relata ter sentido falta de ar, mas que está em repouso e que logo pretende interagir com a população. “Estou seguindo as orientações médicas, nesta quarta sai o resultado dos meus exames e se eu não tiver com coronavírus já volto pra correria, já posso sair desse isolamento”.

Pedágio
O deputado Boca Aberta Junior (Pros) apresentou projeto de lei que prevê a anulação da cobrança de tarifas de pedágio no Paraná durante a pandemia do coronavírus.  O deputado afirma que o objetivo auxiliar a população durante essa inédita crise da saúde pública, por conta propagação do vírus Covid-19 e facilitar o deslocamento de famílias de cidades pequenas para os principais hospitais.

Credenciado
A Secretaria Saúde do Paraná já cadastrou quatro laboratórios para ajudar o Lacen na validação dos testes de suspeitas de do coronavírus: Genoprimer e Unimed, em Curitiba; Sabin, em Brasília; e Dasa, em São Paulo. Segundo a nova metodologia, não é mais exigido o segundo teste pelo Lacen, desde que o laboratório privado que realizou ou realizará o primeiro esteja devidamente credenciado.

Produtos essenciais
Em reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o governador Ratinho Junior decidiu que as divisas ficarão abertas ao transporte de produtos essenciais para evitar o desabastecimento. E afirmou que todos os cuidados serão disponibilizados aos caminhoneiros. “Eles terão uma área para saúde, higienização e acomodação. Também estamos trabalhando para garantir a alimentação”.

Telemedicina  
O Ministério da Saúde publicou a portaria que autoriza o uso de telemedicina para atendimento de pacientes durante a emergência pelo coronavírus. O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e a exposição ao vírus. Os médicos devem registrar informações em prontuário clínico, com dados do atendimento, horário em que ocorreu e número do CRM. Também podem emitir atestados, receitas médicas e determinar isolamento domiciliar.

Fiquem em casa!
A Secretaria da Saúde do Paraná orienta que a população fique em casa para evitar a disseminação do vírus. “A Organização Mundial da Saúde declarou pandemia devido aos altos índices de propagação da doença ao redor do mundo. O assunto é muito sério, por isso pedimos para que aqueles que podem ficar em casa, que assim o façam”, afirma Beto Preto.

Marmita
O Restaurante Popular de Ponta Grossa está entregando marmitas para pessoas em situação de rua a partir desta terça-feira (24). O espaço suspendeu atendimento para a população por causa do novo coronavírus.  

Toque de recolher
A prefeitura de Maringá decretou toque de recolher das 21h até as 5h do dia seguinte durante o período de emergência. A proibição não abrange circulação para acesso ou prestação na área da saúde, segurança, serviços públicos e essenciais desde que comprovada necessidade ou urgência. Também não abrange os serviços de segurança privada e plantões de serviços essenciais.

Toque II
Em Londrina, desde segunda-feira, 23, a prefeitura determinou o fechamento do comércio. Podem abrir apenas farmácias, mercados, postos de combustíveis e distribuidoras de água e gás. Quem não seguir o decreto do fechamento do comércio poderá ser multado entre R$ 292 e R$ 10.824.

Redação ADI-PR Curitiba  
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.