Câncer e uso prolongado do celular

Cientistas do Instituto de Epidemiologia do Câncer de Copenhague, na Dinamarca contrariam o anúncio da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde.

O estudo dinamarquês é o maior estudo já realizado sobre o assunto e não encontrou vínculos entre o uso prolongado de telefones celulares e um maior risco de desenvolvimento de tumores cerebrais. Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na edição desta sexta-feira do British Medical Journal (BMJ), um dos periódicos de saúde mais respeitados do mundo.

A pesquisa foi realizada com mais de 350.000 proprietários de telefones celulares cuja saúde foi monitorada durante 18 anos e não foram encontraram evidências de um risco maior de desenvolvimento de tumores. Pesquisas anteriores sobre uma possível relação entre o uso de celulares e tumores cancerosos tinham sido inconclusivas, parcialmente devido à falta de dados de longo prazo.

Para que você possa entender a diferença entre as pesquisas, o estudo da IARC anunciou  que o uso de telefones celulares pode causar um tipo de tumor maligno no cérebro, denominado glioma, classificando a radio-frequência de campos magnéticos emitida por celulares como “possivelmente carcinogênica para humanos”.

No mundo há aproximadamente cinco bilhões de telefones celulares registrados no mundo, um número que aumento continuamente, assim como o tempo de utilização dos aparelhos.