A atuação do Psicólogo com vítimas de abuso e exploração sexual

O abuso sexual, antes mesmo de ser um crime, é uma das maiores agressões que se pode cometer contra uma pessoa. Torna-se especialmente traumático, quando se trata de crianças e adolescentes ainda em estágio de formação e desenvolvimento.

Segundo dados da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em situação de risco de Curitiba, mais de 1,5mil crianças são vítimas de abuso sexual por ano no Paraná, sendo que 87% dos casos o agressor é alguém da família ou muito próximo.

Contudo, se faz necessário que toda a população participe ativamente d a campanha nacional de combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescente que acontece dia 18 de maio, data oficial, mas deve ser constante. Tem uma denúncia? Não se cale, disque: 100.

Qual o papel do Psicólogo junto às vítimas de abuso sexual?

O trabalho do psicólogo segundo a maioria dos especialistas deve ser composto por três etapas:

Primeira etapa envolve o estabelecimento de segurança e um bom vínculo terapêutico. Nesta etapa deve contemplar uma avaliação para identificar sintomas, problemas e sinais de stress pós-traumático.
Na segunda etapa o profissional atua no reprocessamento da experiência traumática. Geralmente é a etapa mais longa.
Na última etapa do tratamento, os clientes integram suas novas percepções e comportamentos com sua rotina diária, ao mesmo tempo em que se propõem a resolver o impacto do trauma nas diversas áreas de suas vidas.

Abaixo segue um vídeo esclarecedor com uma linguagem acessível para adultos e crianças: