“O Fenômeno Coaching”

Os coaches –palavra inglesa, mas de origem francesa (coche-carruagem) – tinha uma função: levar seus passageiros em SEGURANÇA de um ponto ao outro. Conduzir alguém ao seu destino. Desde que invadiu o ambiente corporativo, o coaching ganhou um significado mais amplo e abrangente.

Quando começou a aparecer na pauta do Rh, era visto como uma boa ferramenta de desenvolvimento para executivos com alto potencial. Nesta situação, seu papel era ajudar o profissional a desenvolver ou lapidar suas habilidades de liderança e em outros casos pontuais como uma grande fusão ou mudança de gestão por exemplo.

No entanto hoje com a crescente oferta do serviço – o número de Coaches ativos no Brasil cresceu 300% nos últimos 4 anos-  e com a pressão interna para o desenvolvimento não é raro encontrar empresas  que ofereçam o coaching em massa independente de cargo e necessidades individuais, usando o processo  indiscriminadamente…

Hoje, todomundo, a maioria das pessoas tem curso superior, pós graduação, MBA… Temos muitas competências técnicas, mas vivemos um déficit de competências emocionais. Com esta dificuldade os gestores e/ou  RHs muitas vezes não sabem o que fazer e encontram no Coaching uma saída…

É aí que o sinal vermelho de ALERTA se acende!!

O coaching nunca pode ser empurrado ao funcionário. O  profissional deve nutrir um desejo de desenvolvimento, de ser melhor. Ele deve ter a vontade de passar por este processo e mais, estar comprometido com o sucesso do mesmo. Se isto não acontece, a empresa, o funcionário e o coach estarão perdendo tempo e dinheiro.

Por isso a importância da escolha de um profissional externo com experiência e formação, para que sua empresa tenha o uso da ferramenta como e quando deve ser…

Afinal, o coaching se usado com bom senso, para o público certo e na dose correta é uma excelente técnica , não é a toa que se tornou um dos queridinhos dos RHs, concordam?

Excelente Fim de Semana

Fonte: Revista VocêRh Edição 31 Maio 2014