O paradoxo das relações amorosas

Totalmente em ritmo de Copa do Mundo quase deixo o mês dos namorados passar despercebido… Impossível em junho não falar de Amor, concorda?

Tentando me redimir, fiz uma super busca sobre o tema e de todos os textos que encontrei o artigo: Precariedade nas relações amorosas da psicóloga e psicanalista Renata Sartié na revista Psique – nº 100 foi o meu eleito para compartilhar aqui no blog… A introdução já é um convite para a reflexão:

A questão é tão complexa que nos lança uma idéia paradoxal. Precisamos viver algo a dois para podermos ser um; e somente sendo um criamos a condição de estarmos a dois.

Alinhado ao que penso, precisamos nos encontrar primeiro (quem sou eu? identidade, valores, gostos, desejos) para somente depois construirmos um relacionamento saudável. A felicidade não esta na outra pessoa – ao contrário do que muitos acreditam…

Outros ainda encontram uma pseudo- felicidade nos relacionamentos superficiais nas navegações pela internet (por exemplo watsapp, facebook), fugindo de encarar e aprender com a realidade e por que não aprender com o sofrimento?

Vivemos num mundo onde sofrer parece inadequado e fruto de fracasso.  Sentimentos, Sofrer, dor-angústia, vazio, tristeza, dúvida deve ser compreendido como parte de um processo gerador de crescimento e transformação. A psicoterapia cria um espaço onde os sentimentos podem ser percebidos, falados e vivenciados na dupla paciente-analista, a partir daí abrem-se possibilidades de aprender com a experiência.

Convido você a refletir como esta a sua relação com a pessoa mais importante da sua vida: Você!

Excelente Fim de Semana!!

Fonte: Revista Psique Ed. 100