Pratique o desapego

Toda pessoa tem seus apegos. Geralmente as justificativas para isso costumam ser engraçadas e comuns entre todos. Tem os fascinados por livros, cremes, sapatos entre outros. Mudam os objetos, mas o apego permanece. Vale ressaltar que não só o objeto traz afeição, sentimentos e papel social são, também, formas de apego.
O desapego é uma maneira de libertação. Ao contrário do que se pensa não é sinônimo de pobreza nem ideal de santidade, mas sim um fator de equilíbrio nestes tempos de consumismo. Só quem consegue abrir mão do seu próprio ponto de vista e imaginar maneiras diferentes consegue desapegar de crenças limitantes.
É engraçado: porém as pessoas que mais resistem às perdas e mudanças, tentando evitar a dor, sofrem mais.
Cuidado! Existe o risco de se apegar até a dor. Caso de pessoas que não conseguem se desligar de algum episódio traumático de suas vidas e passam a se definir por meio dele, dizendo-se como o filho de pais separados ou a traída. Isso é patologia e necessita de tratamento especializado.
Quando compreendemos que todas as coisas são impermanentes, o apego diminui e nos sentimos mais leves. Pessoas criativas costumam ser desapegadas, pois só cria outra idéia quem se desprendeu da anterior e questionou opiniões. A criatividade tem muito a ver com o desapego.
Vamos praticar?
Segue algumas dicas:
· Limpe regularmente os armários e doe o que não usa mais;
· Avalie o que te faz mal e crie estratégia para se libertar;
· Não reclame da vida. Agradeça todos os dias o que passou e aproveite o momento;
· Abra-se para mudança;
· Deixe ir embora quem quiser. Não agarre solte. No início pode até ser difícil, mas ao parar de fazer força para controlar o incontrolável, ganhará energia para superar e seguir em frente.
Está preparado?
Boa Reflexão e Excelente Semana!
