Agostinho Grasso, belo retrato mourãoense

“A vida, só é bem vivida, quando encontramos nela o amor. Alguém que nos faça sonhar acordados, nos sentir amados, valorizados e respeitados. Alguém que faça de nossas
 vidas, um complemento eterno, porque mesmo quando estivermos separados, ainda
 sim estaremos juntos. Alguém que mude completamente sua vida pelo seu amor, 
abra mão de tudo e todos para ficar com você. Alguém que faça com que você 
se apaixone todos os dias. Alguém que precise apenas de você, pois você é
 suficientemente capaz de satisfazê-lo plenamente. Alguém que te conheça, 
aceite seus defeitos, admire suas qualidades, te aceite como és. Alguém
 que compartilhe sua vida, troque ideias, pensamentos e haja interesse
mútuo. Alguém que te traga paz com sua presença. E tudo isso
 até que a morte os separe. Daí sairá o retrato lindo. E de
 um encontro marcado. Ficará a lembrança que será
 a forma mais bela de tê-la eternamente”.

Yaponan Magni –  Meu Retrato Lindo

    A vida é um retrato que eterniza o passado. E em cada retrato novo a imagem acrescenta inéditos personagens, biografias, entrelaçamento de gerações. Há mais de meio século Agostinho Grasso constituiu um belo retrato comunitário pioneiramente de Campo Mourão, presente ativamente no principiar deste lugar. Na galeria do envolver do tempo o quadro da família Grasso é sem dúvida um dos mais notáveis e inspiradores.     
    Agostinho Grasso deixou muitos quadros, com destaque o trabalho incansável e íntegro, especialmente nos ramos madeireiro e cafeeiro. O último retrato dele é dia 26 passado, a família pranteada e reunida cobriu-se de luto, assim como o vasto círculos de antigos a cidade fúnebre, lastima, rememora enternecida o legado de um grande ser humano. 
   Os 88 anos sempre foram frutíferos. O enlace com a senhora Otília uniu e sacramentou o amor, a base familiar, religiosa, cristã. Vieram os oito filhos. Agostinho tinha orgulho de todos eles, que herdaram sempre o caráter, a probidade e o respeito ao próximo. Orgulho sem soberba, a família a constituir muitos álbuns de família, o maior patrimônio que ele, querido patriarca, bem solidificou e conduziu.
   Outros quadros virão. Mas, infelizmente, não mais presente a imagem do agora saudoso Agostinho. Nos quadros que virão, a continuidade será da idêntica moldura, do sorriso espontâneo, do bom humor, do falar com simplicidade e, nos pequenos gestos, todos eles somados, a grandeza de um grande homem.          

Fases de Fazer Frases (I)
    Direito à vida é a liberdade de viver.

Fases de Fazer Frases (II)
    Viver livremente é ter a vida como direito.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
    O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania) travou uma luta de bastidores, relativa a Ferrovia Norte-Sul. O traçado original da estrada de ferro previa passar por Campo Mourão (1985). Mas ficou ameaçado, deixaria a nossa região de fora (2012). O trabalho técnico e articulado do parlamentar, felizmente ele pôde informar agora o que está projetado há 35 anos: os trilhos serão fixados aqui. Até passou da hora de sermos recompensados por ser uma das maiores regiões produtoras de grãos do Brasil.  

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
    Ao falar em ferrovia no Paraná – subtítulo acima, uma obra só se tornou realidade após muita luta da região Oeste, a Ferrovia da Soja: Cascavel-Porto de Paranaguá.  

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
    De segunda, terceira ou de classe alguma, brasileiros sofreram por demais e injustamente ao aguardarem a reabertura das Agencias do INSS para serem examinados pela primeira ou renovação da perícia médica. Médicos do Instituto alegaram não existir protocolo seguro para trabalhar. 
    Revoltante, pessoas enfermas, em pé, se escoram nas vias desde madrugada, ao relento e, ainda assim, sem serem atendidas. Eles, como contribuintes, que já pagaram e pagam à Previdência, tem toda a razão quando se revoltam. 

Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)
    Quem Compra Perto Faz a Economia Ir Longe, uma ótima boa frase da campanha publicitária da ADI – Associação dos Jornais Diários do Interior do Paraná, veiculada nesta Tribuna.

Farpas e Ferpas (I)
    A vida não é troco como se não valesse moeda alguma.

Farpas e Ferpas (II)
    Memória é a pior cicatriz da dor.

Reminiscências em Preto e Branco
    “A heroína zangada que não aceita o mundo como ele é”, fez 56 anos de vida, a personagem de história em quadrinhos Mafalda. E, um dia depois do aniversário dela, morreu o criador da Mafalda, Joaquim Lavado, o Quino, aos 88 anos. Indizível perda para a cultura argentina especialmente.     

José Eugênio Maciel | [email protected]