Militares, peguem os ‘piores’ alunos

Um exército de ovelhas liderado por um leão pode vencer um exército de leões liderado por uma ovelha.

Provérbio árabe

Escolas chamadas cívico-militares logo existirão, segundo o governo do capitão, presidente Jair Bolsonaro. Civismo, disciplina, ética, moral, autoridade na sala serão a base do ensino.

Promessa é de resultados concretos. No governo tem quem primeiro critique ao apontar ideologização na prática atual, impregnada de lições nocivas. O professor de há muito não tem autoridade ante os alunos. Outra ação propagandeada, militares integrarão a administração escolar.

Isolam professores em supostas verdades únicas; noutro os alunos. E o contexto de ambos com de cada da família? Os pais têm autoridade? O olhar será militar? Ordem unida pedagógica?

Militar a gerir escola significa clara denotação crítica genérica negativa à administração.

Ora, se tiver dinheiro público suficiente para todas as demandas, nada será difícil.

O que não falta é diretores, com respaldo dos funcionários, professores e pais, na arrecadação de recursos resultantes da promoção de festas juninas, rifas, bingos, sorteios.

Todos trabalham nesses eventos, pois verbas são insuficientes para todas as escolas públicas.

Obras levam anos para serem autorizadas, são paralisadas, executadas inadequadamente ou são alvos de corrupção por parte de muitos quem têm mandato ou nomeia comparsas.

Nos 21 anos de poder, porque não fizeram tais escolas?

Porque a cívica ditadura militar não formou, em duas décadas, geração de brasileiros capazes de desfilar e proclamar a justiça social?

Se conseguirão sendo convictos do tudo positivo, comecem então com os chamados piores alunos, com as piores famílias e com os piores professores.

Com os melhores em tudo absolutamente as probabilidades de êxito são enormes.

A antiga escola militar é culpada por não ter formado todos os alunos generais? Quem empacou como capitão, o fracasso é só da escola? Só dele?

É. Falta autoridade.

Fases de Fazer Frases (I)

Verás que a verdade é veraz.

Fases de Fazer Frases (II)

Quanto mais os dias pareçam iguais, pode ser, estamos diferentes.

Fases de Fazer Frases (III)

Tempo de (mandarem?) calar. Que seja com comida (ao menos) e tão em falta.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

O governador Ratinho teria errado numa questão, caso ele tivesse feito a prova do próprio governo (Prova Paraná). Criação de 44 mil novos empregos, diz a propaganda do balanço da gestão. É possível gerar velhos empregos?. É como dizer criar uma coisa nova.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

Segue subtítulo acima: Não culpem professores de Português, com licença ou sem prêmio.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)

Ainda que a notícia seja estadual, se referir a capital Curitiba, por aqui importa a possível candidatura a vereador do Maurício Requião, ex-deputado, irmão do outro ex, Requião?

Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)

O senador Flávio Arns já fez alguma coisa: mudou de Partido, se filiou ao PODEMOS. É o que mais sabe fazer, oportunista sempre. Já foi PT, PSDB.

Olhos, Vistos do Cotidiano (V)

Eleições municipais ano que vem, balões de ensaio até que são muitos em Campo Mourão. Alguns nem enchem, outros logo murcham, alguns estão inflados, (pelo ego).

Olhos, Vistos do Cotidiano (VI)

Minha tristeza é tão grande que se eu contar para o carroceiro, o cavalo chora, diz ironicamente a mourãoense animada e simpática Zilda Murante de Freitas. Aliás, cozinheira de inigualável talento saboroso.

Farpa e Ferpa (I)

Velho erro repisado é vício.

Farpa e Ferpa (II)

Homem reto anda em curvas sem se curvar.

Reminiscências em Preto e Branco

Pescador faz barco com calma, sabe o mar. Mesmo aparentes, eles nunca são iguais.

José Eugênio Maciel | [email protected]