O ódio do medo. O medo do ódio
“O meu menor medo é de quem tem ódio de mim.
O maior é odiar quem não se importa com isso.
Tenho ódio de meus medos”.
Estive Nólocal (b.d.C)
Basta acessar qualquer meio de comunicação e facilmente encontramos notícias de conflitos e tragédias, na política, trânsito, torcedores, família ou na escola.
O ódio é a causa, motivação para homicídios, violência física e moral.
O que é o ódio? O sentido mais geral e compreendido socialmente significa raiva.
O desiquilíbrio emocional, descontrole que tantas vezes têm como causa situações banais.
A futilidade e a torpeza refletem algum tipo de ódio que não se justifica moral, ética ou juridicamente.
A ainda deputada federal Carla Zambelli (PL) se tornou foragida da Justiça por ter deixado o Brasil. Para resumidamente rememorar, ela, às vésperas das eleições presidenciais, sacou um revólver em São Paulo e iniciou a perseguição a um homem negro que tentou se abrigar em uma panificadora, mas a fúria da parlamentar não parou. A violência dela, ódio, bravura para muitos, espelhou ódio.
Imagens retratam brigas de trânsito, alguns acidentes sequer resultaram dano material, como uma fechada, mas que aguçam o ódio, levando a mortes estúpidas.
Torcidas ditas organizadas ou individualmente, se digladiam, ferem e matam. É a insanidade, ódio a contrastar com a banalidade.
Nas escolas não faltam entreveros, que podem ser superados. Mas, vale dizer, graves violências físicas e mortes premeditadas. Como a da jovem de São Paulo que comeu bolo envenenado com arsênico colocado por uma “amiga”. A inveja também é ódio.
Membros de uma mesma família também fazem parte de uma lista que não para de crescer relativa a mortes perpetradas entre irmãos, pais, filhos ou parentes, por herança ou implicância sem cabimento, causam destitosas e perversas mortes.
O feminicídio é a maior das exemplificações do ódio machista, covarde e com requintes de crueldade.
A violência doméstica e o fim do relacionamento, são diários no noticiário, sem força de expressão, cotidianos de repulsas, desfechos trágicos impulsionados pelo ódio sem limite algum.
O ódio existe por si só. Pretexto? A barbárie é instinto das feras e dos covardes.
Fases de Fazer Frases (I)
A tribo atribui tributo? Só atributo do tributo da tribo.
Fases de Fazer Frases (II)
A vivência é fruto da convivência. Viva o que viva!
Fases de Fazer Frases (III)
Deixemos só para o amanhã o dia que virá.
Fases de Fazer Frases (IV)
Todo meio é uma metade. Meio para chegar por inteiro?
Fases de Fazer Frases (V)
Chega de chegar. Parta para partir.
Fases de Fazer Frases (VI)
O veloz é atroz quando contra nós.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Atila Iamarino superou as melhores expectativas a cerca da palestra dele sobre ambiente. Teatro Municipal de Campo Mourão repleto de estudantes, professores e público em geral todos atentos. Capacidade ímpar de tratar de temas com didática. E cabe registrar a pontualidade do Atila e por ser acessível para o registro de imagens.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Câmara de Vereadores lotada em pleno sábado frio a noite em Campo Mourão? Sim, os dois níveis da galeria lotada. Foi no evento solene da AML – Academia Mourãoense de Letras, com posse e homenagens. O Legislativo estava presente, além da cessão do local, na pessoa do vereador Sebastião Galdino, o Tião do Karatê. O ex-prefeito Tauillo Tezelli, também, inclusive foi aplaudido por ter viabilizado a sede própria da Academia, Estação da Luz.
Farpas e Ferpas (I)
Quem só se equilibra nos outros, corre mais risco de cair.
Farpas e Ferpas (II)
O pior de fugir da verdade, é ser carregado pela mentira.
Farpas e Ferpas (III)
O culpado sempre apela à inocência, mas não é ingênuo.
Farpas e Ferpas (IV)
Repartir o pão, desde que o tenha.
Sinal Amarelo (I)
Quem não tem um amigo sequer, é inimigo de si mesmo.
Sinal Amarelo (II)
Quem não sabe dar um passo de cada vez, tropeça com as duas pernas.
Sinal Amarelo (III)
Só se deve berrar contra a aberração.
Trecho e Trecho
“Sem acender uma lamparina para uma outra pessoa, iluminará também o seu próprio caminho”. [Nitiren Daishonin].
“Nem sempre a certeza vence um imprevisto”. [Nuno Boggoiss].
Reminiscências em Preto e Branco
O peso dos anos é maior para quem não leva a vida leve.
José Eugênio Maciel | [email protected]
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