Colheita da soja

A colheita da soja no Paraná atinge agora 54% da área de 5,46 milhões de hectares, segundo o Deral. O montante representa quase o dobro do recolhido na semana anterior, quando estava em 22%. Na mesma época do ano passado a colheita atingia um total de 60% das lavouras semeadas. Normalmente nesta época o estado já colhe mais de 50%. As áreas ainda não colhidas se dividem entre as fases de maturação (65%), frutificação (33%), floração (1%). De acordo com o Deral, 94% das lavouras de soja do estado apresentam boas condições de desenvolvimento, 6% estão em situação média e 1% apresentam um quadro ruim.

Alta de 21%
A produção da safra de soja em 2019/2020 pode chegar a 20,361 milhões de toneladas, contra 16,805 milhões de toneladas da safra anterior, com uma alta de 21%. A produtividade média foi estimada em 3.819 quilos por hectare, acima dos 2.968 quilos registrados na última safra. Os 20 núcleos regionais acompanhados pelo Deral, iniciaram os trabalhos de colheita. O mais adiantado é Toledo, com 89% da área de 483 mil hectares colhida. Depois aparece Campo Mourão com 86% dos 685 mil hectares colhidos e Cascavel com 84% dos 513 mil hectares. Entre os que menos colheram estão: União da Vitória (5%) e Jacarezinho com 10% das áreas colhidas.

Castrolanda
Fundada por famílias de imigrantes holandeses há quase 70 anos nos Campos Gerais do Paraná, a Cooperativa Castrolanda trocou de presidente depois de 24 anos. Frans Borg passou o cargo para o engenheiro-agrônomo Willem Bouwman.  Com um terço do faturamento dos produtos suínos atrelado às exportações, o novo gestor está atento e preocupado com o impacto do coronavírus nos negócios. “A China não compra diretamente nossa carne suína, mas tem um peso muito grande no mercado internacional. Um menor crescimento econômico por lá pode repercutir muito na demanda global”, diz Bouwman, que acredita que ainda é cedo para revisar os planos de crescimento da cooperativa para este ano, entre 5% e 8%.

Prêmio Aeroportos
Os aeroportos de Brasília, Campinas, Curitiba e Vitória vencem o Prêmio Aeroportos+Brasil melhores terminais aéreos do país. Os terminais foram escolhidos com base nos resultados da pesquisa de satisfação do passageiro, ao longo de 2019, e divididos em três categorias: até 5 milhões passageiros ano, de 5 a 15 milhões e acima de 15 milhões. Nesta edição, houve empate entre Campinas e Curitiba na categoria de 5 a 15 milhões de passageiros. Ambos atingiram média anual de satisfação geral de 4,74, numa escala que vai de 1 (muito ruim) a 5 (muito bom), e dividiram o prêmio. O Aeroporto de Vitória, vencedor na categoria até 5 milhões de passageiros, atingiu nota média de 4,64. Brasília, primeiro lugar na categoria acima de 15 milhões de passageiros ano, alcançou 4,48 na avaliação das pessoas consultadas.

Exército na pauta
Industriais paranaenses conheceram, na última terça-feira, 3, oportunidades de negócios com o Exército. Em reunião da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba, oficiais apresentaram alguns dos principais projetos e programas implantados pela corporação, que demandam a aquisição de produtos fabricados por vários setores industriais, além do desenvolvimento de novas tecnologias. O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, destacou a oportunidades de negócios possibilitada pelo encontro. “Essa aproximação que fizemos é estratégica para a gente potencializar novos fornecedores para o Exército nos produtos que já são convencionais, mas principalmente nas oportunidades de novas tecnologias, de desenvolvimento de novos produtos”, completou.

Estratégia de defesa
Os programas atualmente em andamento, que fazem parte da Estratégia Nacional de Defesa, foram apresentados pelo general Ivan Ferreira Neiva Filho, chefe do Escritório de Projetos do Exército. “Temos 16 projetos estratégicos, com mais de 140 programas dentro deles e com um catálogo de demandas de investimentos para os próximos quatro anos”, explicou. Segundo o general, além de atender às necessidades do Exército para sua atuação na defesa do território brasileiro, os projetos têm o objetivo de fomentar também o desenvolvimento econômico do país. “Um bom projeto de defesa é também um bom projeto de desenvolvimento. Ao mesmo tempo em que preparamos o Exército para novos desafios, devemos também fomentar a economia nacional. Muitas vezes seria muito mais fácil importar determinados equipamentos, mas isso não atenderia o viés de desenvolvimento nacional”, comentou.

Syngenta relança marca
A Sygente em Não-Me-Toque (RS), as sementes NK para o mercado brasileiro após dez anos de ausência. De acordo com a gerente Tatiana Cunha essa reincorporação da marca no mercado brasileiro faz parte de uma estratégia global da Syngenta em fortalecer seu negócio de sementes na América Latina. “Como ficamos 10 anos fora do mercado brasileiro, para entender melhor a receptividade da marca, fizemos uma pesquisa com mais de 400 produtores e para a nossa feliz surpresa, mais da metade deles reconhecia a marca e grande percentual demonstrou interesse na compra”, disse.

BRDE investe R$ 200 milhões
O BRDE teve papel estratégico no avanço da indústria paranaense em 2019. Segundo o IBGE, entre janeiro e dezembro do ano passado, houve crescimento de 5,7% na produção industrial paranaense, colocando o Estado em posição de liderança no País. Diante do resultado, o Paraná foi o que registrou o melhor desempenho industrial de 2019. Neste mesmo período, os investimentos do BRDE no setor industrial ultrapassaram R$ 201,9 milhões, diluídos em 217 liberações de recursos.

Baixa oferta
A oferta de trigo segue baixa no mercado doméstico, contexto que tem reduzido a liquidez, mas mantido em alta os preços do cereal. Nesse cenário, em fevereiro, os preços médios do trigo em Santa Catarina atingiram os maiores patamares nominais desde julho de 2018. No Paraná e em São Paulo, as médias de fevereiro são as maiores desde agosto/18 e no Rio Grande do Sul, desde setembro/19. Boa parte dos triticultores está afastada das vendas, aguardando para negociar futuramente os lotes em estoques. Esses agentes estão atentos ao dólar fortalecido e ao fato de o governo argentino elevar os impostos das exportações de produtos agrícolas. Do lado comprador, alguns moinhos já apontam que estão com estoques curtos e que precisam retomar as aquisições. Entretanto, esses agentes têm dificuldades em encontrar lotes disponíveis para venda.

Produção em queda
A produção de carne suína na China sofrerá redução de 15% a 20% em 2020, prevê o banco holandês Rabobank. A queda é atribuída às perdas no rebanho de porcos ocasionadas pelo surto da peste suína africana (ASF), além dos problemas estruturais relacionados ao novo coronavírus. Segundo o banco, a ASF continua a se espalhar na China, embora num ritmo mais lento. Alguns fatores contribuíram para o maior controle a doença, como melhoria da biossegurança, menor densidade populacional de suínos, e maior acúmulo de conhecimento/experiência sobre o vírus desde o ano passado. Ainda de acordo com o Rabobank, o novo coronavírus atrasará o reabastecimento do mercado chinês de carne suína.

Superávit em fevereiro
A balança comercial registrou superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro, informou na última segunda-feira, 2, o Ministério da Economia. O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. No mesmo mês do ano passado, o saldo da balança ficou superavitário em US$ 3,116 bilhões. Já em janeiro, a balança havia registrado resultado negativo de US$ 1,735 bilhão. Somente na última semana do mês de fevereiro, o superávit registrado foi de US$ 2,032 bilhões.  De acordo com o governo federal, as exportações somaram US$ 16,355 bilhões em fevereiro e, as importações, US$ 13,259 bilhões. Na comparação com fevereiro do ano passado, as exportações tiveram crescimento de 15,5%. Já as importações registraram crescimento de 16,7%.

Novos investimentos
Os empresários paranaenses do turismo estão otimistas para 2020, segundo a última edição da pesquisa Sondagem Empresarial do Setor Hoteleiro no Brasil, patrocinada pelo Ministério do Turismo. Mais de 85% pretendem investir em seus estabelecimentos, 22,5% querem aumentar o número de funcionários e 43,7% esperam aumento no faturamento. Os índices da pesquisa também mostram que 45,1% dos empresários apontam cenário de estabilidade para a rentabilidade do setor, 36,6% esperam aumento da demanda pelo turismo e 43,7% preveem mais gastos dos turistas. A expectativa se soma ao avanço no setor medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A pesquisa mensal de serviços do órgão revelou que o Paraná foi a unidade da federação com maior avanço na atividade em dezembro, com 2,6%, seguido por Pernambuco (2,3%) e Minas Gerais (1,3%).

Redação ADI-PR Curitiba  
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.