Assunto do momento
Um assunto que vem tomando conta dos noticiários policiais, até ontem sem nenhuma pista, é a explosão de caixas eletrônicos por ladrões. Ontem em Curitiba dois foram presos. Talvez seja aí o fio da meada. Como os grupos que defendem direitos humanos parecem se preocupar mais com a integridade dos bandidos que com as de suas vítimas, a tortura física não será permitida para que denunciem os parceiros que podem inclusive ser de outros estados que estão conseguindo reduzir a criminalidade, casos de São Paulo e Rio. É muito possível que sejam bandidos forasteiros que estejam atacando aqui. A forma de obter a confissão é tratar o bandido com seu próprio veneno. Tortura psicológica como certa vez foi efetuada com um prefeito do interior (livro de Folclore deste colunista) que se negava a pagar um empreiteiro. Coloca-se o bandido sentado em cima de uma dinamite, com longo pavio. Acende-se o pavio e com certeza ele fará sinal de disposição para contar. Dinamite para isso a polícia consegue. Basta identificar o mesmo fornecedor dos bandidos. Essa sugestão mostra que, como existem poucas fábricas de pólvora e dinamite que abastecem pedreiras, a localização de quem fornece essas bananas não é tão difícil. Se há roubo de dinamites nas fábricas ou nas pedreiras eles têm que ser denunciados, sob pena de punição a tais empresas. A menos que hoje, com a valorização do produto para essas ações, a vulnerabilidade das fronteiras como provam as armas e as drogas que entram no país, tenham transformado a dinamite em produto de contrabando. As prisões de ontem, se bem trabalhadas e não atrapalhadas por alguma autoridade que resolva conceder hábeas-corpus, pode ser o início da solução dessa nova forma de bandidagem. A polícia prende; quem solta é a justiça!
Triste constatação
As chuvas que atingem quase todo o estado, têm poupado as regiões hoje mais necessitadas. Mesmo o pouco que caiu nessas áreas foi insuficiente para tranqüilizar os agricultores paranaenses, catarinenses e gaúchos. Prejuízos já contabilizados nem as chuvas que virão há próxima semana, segundo a meteorologia, amenizarão.
Reféns
A solução anunciada pelo governo federal em relação aos problemas da seca, prorrogar as dívidas dos agricultores para o final do ano, tranqüilizam momentaneamente mas não resolvem. Os altos e baixos da atividade agrícola, preços altos quando a safra quebra e baixos quando a colheita é boa, transformam os agricultores em reféns. Em situações como agora, salvando a terra já fez bom negócio!
Juros em queda
As constantes quedas de juros no Brasil determinadas pelo Copom, embora chegando a 10,5% e ainda assim, das mais altas do mundo, têm por objetivo injetar mais dinheiro no mercado, para combater os efeitos da crise internacional. Nas circunstâncias atuais é esperada redução de pelo menos mais 1%.
Novo regime
O crescimento da China (quem diria!), antes visto com medo pelo mundo, agora é a tábua de salvação. Talvez esse crescimento é que esteja estimulando alguns governos da América do Sul, a tomarem medidas ditatoriais, especialmente amordaçando a imprensa. A China pratica uma nova modalidade de regime: o comulismo. Governo ditatorial comunista e economia capitalista onde o lucro é bem-vindo.
‘Ajustes’ iniciais
As mudanças no ministério da presidente Dilma (ajustes e não reforma, diz ela) já começaram com a ida de Aloizio Mercadante para a Educação na vaga de Fernando Haddad que saí para concorrer em São Paulo. Paulo Bernardo também deve deixar as Comunicações vindo para Itaipu. Sameck disputaria a prefeitura de Foz.
Em choque
Ainda está por aparecer o presidente brasileiro capaz de reformular a maléfica política de entregar ministérios para os partidos políticos administrarem. Pelo menos a exigência do partidário técnico deveria ser exigida. Fora disso os defeitos atuais não serão sanados.
