CPI dos Portos
A participação do engenheiro Leopoldo Campos prestando depoimento na CPI dos Portos na Assembleia Legislativa do Paraná, reabre um fato estranho ocorrido no governo anterior e que poderia evitar as dúvidas geradas agora sobre a eficiência da administração da época. Mesmo com a boa vontade que Requião sempre demonstrou em relação à atuação de seus parentes nos cargos que como governador indicou, tolerância que nunca teve com adversários e até com companheiros, teria sido oportuno considerar determinadas opiniões. Bastaria ouvir mais do que falar! O caso dos portos é emblemático. De portos seu irmão Eduardo, psicólogo de formação, nada entendia. Como tivesse exigido do irmão-governador o cargo de superintendente da APPA (ele que já exercera cargos na área de meio ambiente, fora de sua especialização ), teve sua atuação inicial contestada pelo engenheiro Leopoldo Campos, igualmente diretor da autarquia. Este cometeu o erro de apontar ao próprio governador, eventuais irregularidades que estariam sido cometidas na APPA. Foi recompensado com a sua demissão do cargo. Hoje para sorte de Requião, tais irregularidades depois de serem confirmadas numa investigação promovida pela Polícia Federal e outras áreas do Judiciário, tais conclusões foram derrubadas por uma suspeitíssima decisão da Justiça Federal da 4a. Região (Porto Alegre), em que dois desembargadores votaram contra a decisão de um deles (são três os votos) em favor da continuidade das investigações. Firulas jurídicas prevaleceram contra provas contundentes. O assunto não está encerrado: além de contestação à decisão da 4a. Vara Federal em andamento por setores da própria Justiça Federal, há a CPI. Pela impressão do seu presidente, deputado Douglas Fabrício, se avalia o que vem por aí: A providência de Requião foi jogar a sujeira para baixo do tapete.
Expectativa de sucesso
Desde O Pagador de Promessas, o cinema brasileiro não conquista um grande prêmio em certames internacionais. Talvez a oportunidade seja agora, com o Oscar 2012. O filme selecionado para representar o Brasil é o Tropa de Elite 2. Visto no Brasil por mais de 2 milhões, o filme pode consagrar também o ator Wagner Moura, com excelentes interpretações no primeiro e neste segundo filme.
Derosso agradece
O povo na sua sabedoria afirma que qualquer intervalo numa crise, é bem vindo: enquanto o relho sobe e desce as costas descansam, cunhou. Foi bem recebida pela situação na terça-feira, a presença do ex-vereador, agora secretário especial para a Copa do Mundo, Mário Celso Cunha. Apresentando aos vereadores o andamento das obras previstas para Curitiba. Com direito a agradecimento ao final ao presidente João Cláudio Derosso, realmente necessitado de um refresco.
Homem forte
De outro parte, em reunião da municipal do PSDB, o atual presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, foi guindado à presidência da Comissão provisória do partido, vaga desde que Derosso foi afastado do cargo para não contaminar o tucanato curitibano com as denúncias que o assediam.
Manifestação fraca
O brasileiro é mesmo especial: capaz de reagir violentamente quando seu time, seja qual for, é derrotado, enfrentando a pontapés, pauladas e tiros a torcida adversária. Incapaz de reagir quando é surrupiado ostensivamente pelo governo que o sobretaxa violentamente para gastar sem critério ou para abastecer a corrupção. A marcha Todos Juntos Contra a Corrupção – Compartilhe Honestidade no Rio de Janeiro, reuniu minguadas 2,5 mil pessoas.
Em choque
Não será surpresa se a implantação do novo Partido Social Democrático for barrada no TSE. Nada menos que 385 mil assinaturas apoiando a criação do PSD, são suapeitas. Não admira que a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau afirme: do jeito que está o partido não pode ter registro. Apenas 220 mil das 482.894 necessárias, foram confirmadas.
