Ecos do mensalão

Por alguns dias ainda As avaliações de vencedores e vencidos em 21012, eleições municipais e seus reflexos logo adiante, estarão em debate. Logo porém serão substituídos pela fase decisiva do julgamento do mensalão, com a dosimetria, isto é, as penas que caberão a cada um dois condenados, especialmente os mais categorizados. Se o ministro Joaquim Barbosa, hoje na Alemanha em tratamento das dores de coluna que o atingiram durante todo o julgamento, já estiver de volta, certamente novos embates serão travados, especialmente com seu principal oponente, Ricardo Lewandowski. Muitos dos que acompanharam as longas sessões do julgamento que supostamente terminará em grandes punições, a exemplo da aplicada a Marcos Valério ainda estão como São Tomé: querem ver para crer, se haverá realmente penas prisionais para os mais importantes. Alguns reflexos as atribuídas ao publicitário executor do mensalão, já eram esperadas. Complementando as informações da Veja, com declarações atribuídas a ele, outras começam a vazar, incluindo o ex-presidente Lula como mentor do projeto criminoso. Avançando na informação de que igualmente eram conhecidos da cúpula do PT, os desvios para o caixa 2 do partido ocorridos em Santo André, culminando com o assassinato do prefeito Celso Daniel, fato devidamente enfiado para baixo dos tapetes. A se acreditar nas informações vindas de Barsiília, o PPS vai exigir a investigação sobre a participação do ex-presidente nesse e nos episódios que culminaram com o mensalão, ainda em foco.

Defesa...

De parte das mulheres que foram parte da vida  de José Dirceu, a começar pela companheira que lhe deu um filho no tempo da clandestinidade em Cruzeiro do Oeste, hoje deputado federal, manifestações diferentes. Aquele a afirmar que o Zé estaria se sacrificando para proteger o Lula.

…em família

A atual esposa, afirmando que o José nunca se envolveu nesses episódios hoje em julgamento. Sua condenação seria portanto, injusta. A família está mais unida que nunca. Embora temam a sua prisão, sempre recebem demonstrações de confiança por parte dele, afirma.

Aumento de custo

Com opiniões divergentes entre os atuais mandatários curitibanos e até parte da opinião pública, o adiamento do início das obras do metrô por parte do novo prefeito eleito para melhor discussão do projeto, pode realmente representar um aumento no custo, até por que essa é uma constante na história das obras governamentais  no Brasil. Estão aí as da Copa, cujos valores, como previsto,  praticamente já dobraram.

Solução inevitável

Para ampliar o debate a Gazeta do Povo divulgou entrevista com o especialista Marco Antônio Mastrobuono, engenheiro e fundador da Companhia do Metrô de São Paulo. Do alto de sua história no setor, a principal observação é a de que o metrô é uma cirurgia provocada pela opção feita pelo automóvel. Acaba se tornando uma necessidade em função do congestionamento causado pelo excesso de veículos (como transporte individual, numa sociedade em que o automóvel dá status). Só vai para a mesa de cirurgia quem não tem outra solução.

Obra fundamental

Ao tempo em que se debate o metrô, outro tema entra em discussão: o prolongamento da ferrovia ligando o oeste do Paraná ao Porto. Curiosamente a possível solução vem pelas mãos de Bernardo Figueiredo que em passado recente, ao tempo de Requião governador, juntamente com o ministro Paulo Bernardo, acenou com recursos do governo federal para a obra. Criando um tremendo mal estar pela reação do governador. Recurso como o destinado ao porto de Paranaguá, perdido.

Em choque

Agora na condição de presidente da Empresa de Planejamento Logístico, Bernado Figueiredo volta ao Paraná. Entendendo ser prioridade do governo federal a ligação ferroviária, pela Serra do Mar como pretendem os projetos do governo do Estado. É hora de união para não se perder mais essa importantíssima oportunidade.