Especulações

Uma nova especulação foi levantada a partir de entrevista concedida em Brasília pelo atual Secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr.. Ao afirmar que  poderia voltar a ser candidato a deputado estadual, depois de ter em 2010 obtido uma fantástica votação para a Câmara Federal, alavancando com ela mais três deputados federais do PSC, votação confirmada em 2012 quando disputou a Prefeitura de Curitiba contra Gustavo Fruet, o jornalista André Gonçalves adianta que essa nova disputa teria por objetivo preparar uma candidatura do jovem secretário, ao governo, em 2018. Isso é escrito num momento em que se dava como certa a participação de Ratinho Jr. na chapa com que  Beto Richa disputará a reeleição. Isto significaria a substituição de Flávio Arns, hoje o vice-governador na chapa pura tucana com que Beto se elegeu em 2010. A necessidade de se compor uma nova chapa, com partidos que participam de sua base, é visível, na medida em que para ocupar o maior número de prefeituras que o apóiem, Beto fez com que seu partido abrisse mão da disputa municipal em inúmeras cidades. Inclusive em Curitiba, onde apoiou e perdeu com Luciano Ducci (PSB). Se tivesse apoiado Gustavo Fruet, ainda no PSDB, certamente teria obtido um resultado muito mais favorável para suas pretensões futuras. A situação, especialmente em relação ao PMDB, que participa de seu governo mas com resistências de seu ainda grande líder, senador Roberto Requião, que se dispõe a ser candidato ou apoiar outro nome partidário como Orlando Pessuti, ou Osmar Serraglio, é complicada. Daí a possibilidade próxima a zero de Ratinho Jr. ingressar em suas fileiras, para ser o vice de Beto. Especulação no cenário atual é o que não falta.

Sem defesa

A crítica feita pelo deputado Ênio Verri ao pronunciamento da deputada Cantora Mara Lima, que trouxe ao plenário da Assembleia Legislativa o escândalo protagonizado pelo ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, não procede. Verri acusou Mara Lima de politizar o assunto, esquecido que a politização foi feita pelo próprio PT e pelo gabinete da ministra Gleisi. Este por ter forçado a demissão do ex-assessor. Seu partido por tê-lo afastado, sem direito a defesa, aceitando ambos a presunção de culpa.

Nota oficial

Em seu regresso da China, onde a notícia da ordem de prisão a seu então assessor, a apanhou de surpresa, a ministra Gleisi divulgou nota em que lamenta profundamente a situação. Em sua nota, alem de acentuar a gravidade das acusações imputadas contra Gaievski, Gleisi pede que as apurações dos fatos sejam levadas às  últimas conseqüências.

Reforma tímida

Uma tentativa de promover a  minirreforma eleitoral elaborada pelo senador Romero Jucá, se for aprovada até 5 de outubro pelo Congresso, que poderá valer para 2014, será tentada amanhã na CCJ . Basicamente a reforma visaria o barateamento das campanhas políticas. Muito longe das mudanças preconizadas pelos projetos populares de reforma, mais amplos. Inclusive estes pleiteando a proibição de contribuição de empresas às campanhas e limitando as pessoais a R$ 700,00 reais.

Olhar crítico

Uma disputa que interessa à população: a guerra dos postes limita oferta de telefonia e acesso à internet. O aluguel de milhares de postes que a empresa estatal de energia cede às operadoras de telecom, se permitem os sinais de telefone, internet e tevê a cabo, comprometem a paisagem. O exagerado número de fios, numa posição bem abaixo dos fios de energia, obrigam a mutilação  das ex-frondosas árvores que ornamentam as ruas. Uma das bonitas marcas de Curitiba. Sob o olhar silencioso das ONGs naturalistas. 

Em choque

Um forte pronunciamento do senador Roberto Requião, com severas críticas à situação econômica do país e ao mutismo de seu partido, o PMDB – em qualquer outro país (…) o maior partido nacional tem o papel de protagonista. Menos entre nós, está sendo distribuído por sua assessoria, com gráficos finais que comprovam suas afirmações.