Governo pesado!

Por mais esforços que o governo faça, a verdade é que, contagiado pelas dificuldades vividas em grande parte do mundo, EUA e Europa especialmente, o cobertor do Brasil começa a ficar como o de pobre: mais curto. As recentes intervenções da equipe econômica socorrendo pontualmente alguns setores, prova isso: cobre parcialmente a cabeça, descobre os pés. Agora chegou a vez da agricultura a receber uma injeção de cânfora de R$ 10 bilhões acrescidos ao orçamento inicial destinado à safra agrícola. Isso depois de permitir que a produção agrícola nacional tivesse um decréscimo, enquanto outras áreas como a automobilística, eram socorridas. O curioso é que nas economias do mundo, alguns países fazem o contrário: desestimulam o consumo de automóveis, pelos congestionamentos que já provocam. Além do efeito-estufa, hoje questionado. No Brasil, as medidas promovidas pelo governo, repetindo, pontuais, têm produzido efeitos abaixo do esperado. Isso por que os recursos de que o governo abre mão via pacotes econômicos que isentam impostos, representam perdas para ele, num momento em que a arrecadação cai e, nem sempre correspondem ao esperado. Afirmar que não é hora de brincar à beira do abismo, uma semana depois de abrir mão de R$ 6 bi, para que o consumidor não pague mais no posto de gasolina, numa política que beneficia a gasolina em detrimento do etanol, parece incoerente. Num momento em que se defende a necessidade de opção pelo transporte público. A grande verdade, se é que existem verdades definitivas, é que o Brasil, na euforia de tempos atrás deixou de fazer a lição de casa, especialmente em relação à tão badalada e nunca levada a efeito, reforma tributária. Tem governo demais em cima do brasileiro!

Excesso de cargas

O  excessivo volume de tráfego nas estradas não pedagiadas do Paraná, sem balanças para fiscalizarem o limite de peso das cargas contidas em caminhões que nelas transitam, tem sido responsável pela pouca durabilidade dos asfaltos  recém construídos. Caso da BR-467 com  duplicação entregue ao final do governo de Requião e que já sofre recapeamento.

Até que enfim…

Ao mesmo tempo o Dnit sai finalmente da modorra que dele se apropriou após a degola de Luiz Antônio Pagot e dos escândalos em que se viu envolvido por conta da CPMI do Cachoeira (na qual aliás Pagot inutilmente tenta ser chamado para depor) e lança ordem de serviço para retomar as obras do contorno oeste de Cascavel, há muito interrompidas.

Perdas irreparáveis

A imprensa curitibana abalada por duas perdas nesta semana. Na quarta-feira o veterano Vinicius Coelho, grande amigo e uma das  mais prestigiadas figuras do jornalismo esportivo e musical, com prestígio nacional, morria de forma brutal, num atropelamento na Linha Verde. Na quinta, uma mulher admirada por todos que a conheciam ou acompanhavam suas colunas, também nos deixou: Juril Carniascialli. Aos 91 anos e presente desde jovem na Gazeta do Povo que seu pai fundara com outros companheiros.

Tempo de sobra

A festa que marcou a apresentação de Rubens Bueno como vice na chapa do prefeito Luciano Ducci, como candidato à reeleição em Curitiba, contou com a presença de todos os partidos que o apóiam. Enorme coligação que dá a Ducci o maior tempo de comunicação. Se confirmada a decisão do TSE, concedendo tempo ao PSD, terá ainda mais 2 minutos. 

Em choque

Provocativa mas desnecessária, dando o clima  de beligerância em que a campanha municipal de Curitiba será travada. Ao discursar o governador Beto Richa, com suas palavras atingiu dois postulantes ao cargo de prefeito: Gustavo Fruet e Rafael Greca.  Nossa alma não está à venda e não compramos ninguém. Jamais vamos perder a vergonha na cara para vencer a qualquer custo. (…) Vários políticos trocaram de lado e até hoje pagam por isso.