Paz é o que se precisa!

A opinião é quase unânime: não adianta a presidente Dilma nomear um ministro da Fazenda com ideias próprias sobre os problemas da economia nacional, se ela insistir em ser a “ministra de fato”. Tudo bem que Mantega aceitou ser o “de direito” em seu governo, ele que já tivera liberdade para algumas iniciativas no período de Lula, quando substituiu a Antônio Palocci, que teve o bom senso de seguir o roteiro implantado com sucesso no governo Itamar, mantido por FHC que foi seu executor. Este teve a capacidade de aceitar o estilo de Pedro Malan. Coisa rara em quem já ocupara o mesmo Ministério. O que se tem ao certo é que o estilo centralizador da presidente Dilma, se repetido no novo mandato, levará seu governo ao insucesso. A menos que ela ainda insista, como na campanha, ser este o melhor momento da economia nacional. A prova de que, a relativa liberdade de atuação de cada ministro atual não foi respeitada, reside num dado curioso: se perguntado à própria presidente o nome de 1/3 dos seus 39 ministros atuais, certamente ela precisaria “pensar duas vezes”. Até jornalistas brasilienses que vivem o dia a dia do Planalto, teriam dificuldade em nomeá-los. O que prova o quanto seu ministério foi insignificante. Houve inclusive casos, como o do ministério da Agricultura em que foram inúmeras as mudanças. Ao quese lembre, apenas um, dos ministros que ocuparam a pasta, teve duração de um parto: nove meses. Talvez por essa pouco significativa presença é que a agricultura foi relativamente bem. Otimamente, se comparada a outros setores! O que prova que quanto menos governo em cima do brasileiro, melhor. Deixe Presidente o país trabalhar em paz!

A pão…

A preocupação do deputado Ênio Verri (presidente regional do PT), agora eleito federal, vai se confirmar. Teme ele que o Paraná fique sem representação no próximo governo Dilma. Depois de ocupar três cargos importantes neste mandato, mais a presidência de Itaipu, Sameck, desde os mandatos de Lula, o Paraná pode ficar a ver navios. Nem venham com cargos na Infraero, que lá só se vê aviões… O ministério da Agricultura para Osmar Dias, aparentemente, já era!

… e água!

Se a presidente Dilma for como se comenta, do tipo de não engolir ofensas, a triste figura do PT nas eleições de 2014 não será mesmo esquecida. Ou melhor: talvez consciente de que as urnas deram resposta às supostas perseguições sofridas pelo Paraná, bem exploradas pela campanha de Beto Richa, Dilma resolva tratar melhor o estado, a fim de incrementar o desempenho do partido por aqui. Afinal, daqui a dois anos novas eleições vêm aí…

Efeito cascata

Não há crise que resista à voracidade do apetite de representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, pelo dinheiro público. Mesmo num momento em que os governos fazem malabarismos contábeis para tentar honrar seus compromissos, só se fala em aumentos. De salários, de benesses, de vantagens como auxílio moradia e outros que tais. Agora são os deputados federais a quererem equalizar seus salários aos dos ministros do STF. Logo outros virão na mesma esteira.

Briga permanente

A briga doméstica entre governo estadual e municipal, com as empresas que “exploram” o transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba, sempre ameaçado de ser desfeito pelos desentendimentos permanentes, está em alta. Com ameaças de paralisação que sempre, como a corda, arrebenta do lado mais fraco: o usuário.

Otimismo

O advogado do doleiro Alberto Youssef, Antonio Figueiredo Basto está otimista em relação à possibilidade , que acabou de prestar as declarações à Polícia Federal sobre os episódios da Lava-Jato, de seu cliente gozar do regime aberto de cumprimento das penas que lhe forem impostas. Como Paulo Roberto Costa. Afinal, colaborou para a elaboração do intrincado processo. O problema é que Youssef responde ainda pelos processos do caso Banestado.