Pergunta respondida

Uma crítica pergunta do deputado federal André Vargas em relação às aplicações dos recursos financeiros do Ministério da Integração em Pernambuco, terra natal do ministro Fernando Bezerra e mais acentuadamente no município base eleitoral de sua família, Petrolina,  tem resposta fácil. Vargas questionou: Porque somente eu, um deputado do PT e do Paraná, me revolto com notícia de direcionamento político vergonhoso? A resposta está em boa parte na afirmação de um morador da cidade pernambucana melhor atendida pelo ministro e seu filho, deputado Fernando Coelho, candidato a prefeito de Petrolina onde sua família manda (e desmanda), que teve R$ 9,1 milhões de suas emendas ao orçamento do Ministério da Integração, aprovados. A zona rural do município também foi a primeira a ser aquinhoada no programa Mais Irrigação do PAC2. Para o presidente da Associação de Moradores de Vila Esperança, naquele município, Fulgêncio Cavalcanti,  nada mais natural, praticamente  resposta à indagação de André : Isso foi prometido muitas vezes, mas nunca conseguimos nada. Agora que ele (Bezerra) é ministro, vai. É o jeito nordestino de fazer política que muitos políticos paranaenses desconhecem. Verdade que outros políticos, no poder, talvez por assimilarem o jeito imposto por caciques do tipo Sarney, Calheiros, Barbalho, prefiram seguir essa cartilha: a do compadrio. Por aqui o assunto vinga pouco visto que  não há continuismo familiar significativo. Os que mais se aproximaram disso foram Ney (através sucessores apoiados por ele), Requião com três mandatos e agora Beto, cujo pai teve um só de governador. Lá no nordeste, continuísmo parece ser um direito divino. O coronelismo ainda vinga.

Gratidão

O ministro Fernando Pimentel tem que dar graças a Deus à chuva, embora ela castigue muito seu estado: Minas Gerais. O destaque agora dado ao também Fernando (Bezerra), ministro da Integração, tirou momentaneamente seu nome de foco. As explicações sobre as assessorias milionariamente remuneradas  prestadas por Pimentel, deixaram de ser cobradas pela oposição.

Férias boas

No Judiciário, as longas férias estão sendo benéficas. Assuntos espinhosos como a denúncia do recebimento de recursos extras por desembargadores paulistas que hoje ocupam cadeiras no STF, motivo de desentendimento sério entre tais ministros e a Corregedoria do CNJ, permanecem nesse longo tempo em banho-maria.

Industrialização

Pólo industrial de destaque, desde o tempo em que o prefeito Ciro Martins implantou com sucesso a sua Cidade Industrial, Ponta Grossa retoma a sua industrialização cujo ritmo decaíra no período anterior. A expectativa é que R$ 1 bilhão de reais em investimentos industriais sejam aplicados na região dos Campos Gerais, gerando 4 mil empregos.

Democracia real

Hoje, os milhares de eleitores do Partido Republicano de New Hampshire (EUA), decidem qual de seus candidatos  estará na disputa contra o democrata Obama. Um exemplo de democracia plena, diferente da que se pratica por aqui em que os candidatos partidários são escolhidos pelos caciques de partidos de poucos filiados.

Sem ufanismos

O título conquistado pelo Brasil ao final de 2011, de sexta maior economia do mundo, não pode dar asas a um ufanismo irresponsável. Há muito a ser feito especialmente em relação a setores que deixam o país longe do modelo ideal: saúde, educação, segurança.

Em choque

Se a infraestrutura brasileira já deixava muito a desejar, aumentando o custo-Brasil, as chuvas que atingem algumas regiões a compromete ainda mais. Acrescente-se a isso os prejuízos das secas e se terá um quadro problemático. A escassez de recursos destinados a aplicações em suas obras de correção e ampliação, pode ser ainda mais prejudicada por fatores estranhos. Só o bilionário desvio de recursos, apenas considerado o levantamento  feito pela Polícia Federal,  fala por si.