Sinal amarelo
O que antes era sussurrado, alertava a coluna, agora virou clamor: companheiros de primeira hora do governador, não viam com bons olhos os salamaleques que seu governo fazia para atrair a parte do PMDB que não obedece mais a Requião, gente que em sua maioria tinha se abrigado por muito tempo sob as asas de seus governos; o que, no mínimo reduz a confiabilidade. Não vêm os reclamos de gente que tinha legitimidade para espernear: PPS, DEM, e outros partidos menores que se reuniram para levar o candidato do PSDB, Beto Richa, ao Palácio Iguaçu. Alguns deputados peemedebistas, é verdade, ficaram contra a orientação do partido. Entendiam os betistas que, a Secretaria do Trabalho dada a Luiz Cláudio Romanelli, já estava de bom tamanho. Agora porém, com as exigências da bancada do PMDB para aumentar suas participações a coisa passa dos limites, entende a bancada tucana na AL, pela voz de seu líder Francisco Bührer. Até porque, o sacrifício do PSDB nas eleições municipais, abrindo mão de candidaturas partidárias em favor de composições que, supostamente favoreceriam o projeto futuro de reeleição de Beto, já foi excessivo. Haja vista o caso de Curitiba, que obrigou Gustavo Fruet a deixar o partido em favor de seu projeto, que se revelou viável mesmo em circunstâncias desfavoráveis. Prova de que, os conselheiros de S. Excia. não estão com essa bola toda. Há mesmo alguns sofrendo sérios questionamentos, inclusive de experientes jornalistas, o que não é pouco. A manifestação agora exposta pelos próprios deputados da bancada tucana, que insistem em não verem futuro nesse casamento agora atado com o PMDB, é preocupante. Embora não se manifestem ostensivamente, os aplausos silenciosos de muitos outros, é um sinal de alerta.
Pé de briga
Os sinais de um desentendimento entre os poderes Legislativo e Judiciário, começam a ficar preocupantes. Especialmente pelo fato de o novo presidente do Poder Judiciário paranaense não parecer disposto a aceitar as posturas do presidente Valdir Rossoni de, se reservar o direito de analisar as propostas vindas da Casa ao lado, antes de colocá-las em votação. Até por serem propostas que aumentam custas, cujas aprovações trazem mais desgaste ao Legislativo.
Cassação moral
Há tempo ainda: o comentário de ontem, trazendo a informação de que o abaixo-assinado obtido através da Internet, sugerindo a cassação do recém-empossado presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Se não terá força legal para alcançar o objetivo, mesmo com os mais de 1,5 milhão de apoios, pelo menos trata-se de uma cassação moral. Faltou ontem divulgar o complicado e.mail para quem quiser participar do movimento: Avaaz.com (http://www.avaaz.org/po//brasil_fora_renan).
Sem estresse
A quarta-feira, 20, marcará o primeiro de uma série de seminários em que o PT deverá fazer balanços das suas administrações. Segundo seus dirigentes, para construir uma narrativa própria do PT. Passará ao largo, obviamente, da denúncia feita por Marcos Valério do envolvimento de Lula no no mensalão. Denúncia acatada pelo Procurador Geral da República e encaminhada ao Ministério Público Federal de Minas, para avaliação.
Caiu na Rede…
As exigências feitas pela ex-senadora Marina Silva no estatuto do novo partido que pretende fundar, e que provavelmente terá a denominação de Rede e não de partido, poderão afugentar muita gente. Tal estatuto quye deverá sair do forno hoje, deverá ser aprovado em Assembleia a ser realizada em Brasília. Antes é necessário recolher 500 mil apoios.
Em choque
O londrinense André Vargas, deputado paranaense que mais destaque está obtendo em Brasília onde acaba de ser eleito para importante cargo na Mesa da Câmara, está engajado na luta pela criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs), um dos quais em Curitiba (englobando Santa Catarina e Mato Grosso do Sul). É inaceitável Paraná, Santa Catarina atrelados até agora ao TRF gaúcho.
