Desconforto
A convenção nacional do PPS em Brasília, no domingo, trouxe à tona um possível desconforto entre a direção estadual e nacional do partido. Segundo fonte nossa, do Paraná, apenas o deputado federal Sandro Alex e o secretário do partido, Rubico Camargo acompanharam o ‘encontrão’. Pelo que parece, o mal estar se instalou dentro do grupo porque se esperava que ao aliar-se ao PSB, de Eduardo Campos, no plano nacional, o partido apoiasse candidaturas regionais do PPS como a do líder da bancada federal Rubens Bueno ao governo do Estado. Como Campos detonou o projeto com o PPS no Paraná, que era fazer do partido uma terceira via no Estado, o PPS mudou o rumo no cenário federal e apoiará agora o candidato Aécio Neves (PSDB), à presidência da República. E nesse desconforto, ganha o Aécio, que tem agora no Paraná o PPS de aliado.
Deslealdade
A avaliação que o PPS estadual faz é que Eduardo Campos foi desleal com o partido. Apesar do descontentamento entre as direções do grupo, a presidência estadual não considera que o presidente nacional, Roberto Freire tenha agido em desfavor do próprio partido. O vilão da história foi mesmo Campos, que jogou por água a baixo todo o plano entre as duas legendas que contava com uma composição de sete partidos. O projeto inicial era de Rubens Bueno ser candidato ao Governo do Paraná ou então Silvio Barros, ex-prefeito de Maringá. O plano, que vinha sendo aprimorado, autenticaria uma terceira via ao governo do Estado. No entanto a ruptura veio no dia 16 de junho em Londrina, quando Campos declarou apoio à reeleição de Richa, contrariando o que vinha sendo acertado entre os partidos.
Chacota
Em Janiópolis, segundo o presidente da Câmara de Vereadores, José Aparecido (PMDB), o Legislativo virou motivo de chacota após o vereador Elias Veloso (PSDB), anunciar que vai apresentar projeto que prevê aos vereadores passarem pelo teste de bafômetro antes das sessões. No sábado, segundo Apareceido, a frente do Legislativo amanheceu tomada por garrafas vazias de pinga. Os vereadores estão virando motivo de piadas, lamentou. Ele disse que pode até representar contra Veloso. E cá pra nós, que o projeto é inusitado, é. Né?
Mamborê
Encerrando por hoje, para o ex-prefeito de Mamborê, Henrique Sanches Salla (PMDB), faltou bom senso da Câmara de Vereadores do município ao reprovar as suas contas referentes ao exercício de 2008. A Câmara foi ‘sacana’ comigo. Eu já tinha feito a devolução do dinheiro que o Tribunal de Contas pediu, disse. Segundo ele, apesar de as contas reprovadas, o que o torna inelegível para a próxima eleição, não há com que se preocupar. Isso não me prejudicaria em anda se seu decidir disputar as próximas eleições, emendou. Ele já recorreu da decisão.
Dito e Escrito
Foi política não foi nem questão de entendimento. Teve interesse próprio na jogada.
Henrique Sanches Salla (PMDB), ex-prefeito de Mamborê, sobre decisão da Câmara, que reprovou as contas dele de 2008.
