Campo Mourão celebra os 50 anos do Balé Teatro Guaíra

Tem sido um ano de muitas comemorações para o Balé Teatro Guaíra. A terceira companhia de dança mais antiga do Brasil completa 50 anos de existência em 2019. Em Curitiba, os espetáculos comemorativos tiveram ingressos esgotados na primeira semana de maio, no Guairão. Nesta sexta-feira (24), a programação chega a Campo Mourão com a apresentação da montagem Carmen no Teatro Municipal, com entrada franca. A sessão única faz parte do projeto de circulação do BTG em celebração ao seu cinquentenário. Uma iniciativa da ABABTG.

Criada com exclusividade para o Balé Teatro Guaíra em 2016, a montagem de Carmen tem concepção e coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni. Trata-se de uma das tragédias mais conhecidas da história da arte, sendo permeada pelas temáticas do amor, da passionalidade, do ciúme e da morte. A trama tem como protagonista uma sedutora e valente cigana, e como personagens de destaque o toureiro Escamillo, o cabo da polícia Don José e sua noiva, Micaela. A obra traz à tona uma questão latente na sociedade atual: o feminicídio. O espetáculo é feito a partir do libreto da ópera e da trilha composta por Rodion Shchedrin e Georges Bizet.

Por ter entrada franca, estão sendo distribuídos convites antecipadamente na Casa da Cultura, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h. Além de Campo Mourão, o projeto comemorativo de circulação ainda contempla as cidades de Ponta Grossa (17/5), Maringá (7/6) e Paranaguá (26/7) – também com a apresentação de Carmen. E Cascavel (31/5), Guarapuava (5/7) e Foz do Iguaçu (2/8) – com o espetáculo O Segundo Sopro. Todos com entrada franca e serviço de audiodescrição.

Saiba mais sobre o Balé Teatro Guaíra

O Balé Teatro Guaírafoi criada em 1969 pelo governo do Paraná. É uma das mais importantes companhias oficiais do país, graças à sua representatividade histórica conquistada por meio deobras consagradas. Durante o seu percurso, o BTG realizou mais de 140 coreografias.

Em 2012, a companhia somou ao seu repertório a obra “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky, com coreografia da portuguesa Olga Roriz. No ano seguinte, o coreógrafo brasileiro Alex Soares trouxe “Predicativo do Sujeito”, uma obra bem humorada que explora grande vigor físico de sete homens e uma mulher, ao som do Bolero de Ravel. Em 2014, o BTG foi presenteado com Cinderela, em comemoração aos seus 45 anos. A obra do coreógrafo espanhol Gustavo Ramirez Sansano foi criada com exclusividade para o Balé.

Em 2015, voltam à cena Orikis e Trânsito, da coreógrafa baiana Ana Vitória, e o consagrado Romeu e Julieta, com coreografia assinada por Luiz Fernando Bongiovanni e música de Prokofiev. Além de novas produções anuais, da manutenção de seu repertório e da difusão de espetáculos de qualidade, a companhia valoriza projetos de acessibilidade à dança e formação de plateia. É nesse sentido que o BTG contribui com o fortalecimento e perpetuação dos bens culturais paranaenses e nacional, estabelecendo dessa maneira um diálogo com a contemporaneidade, ao mesmo tempo em que preserva e valoriza a sua história.

Atualmente, a companhia apresenta um repertório focado na diversidade da dança contemporânea. Com a atual direção de Cintia Napoli (2012), o Balé Teatro Guaíra traz propostas que visam a autenticidade e ousadia, sem perder de vista a tradição.

Circulação Balé Teatro Guaíra 50 Anos

Espetáculo em Campo Mourão:

Carmen

Data: 24 de maio, sexta-feira

Hora: às 20h

Local: Teatro Municipal de Campo Mourão

Endereço: Avenida Comendador Norberto Marcondes, 684 – Centro

Ingressos: Entrada franca. A partir do dia 21 de maio serão distribuídos convites antecipadamente na Casa da Cultura, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.

Para informações: (41) 99136-7884

Demais espetáculos da Circulação:

· 31/05/2019 – Cascavel – Teatro Municipal Selfrin Filho – O Segundo Sopro

· 07/06/2019 – Maringá – Teatro Calil Haddad – Carmen

· 05/07/2019 – Guarapuava – Teatro Municipal – O Segundo Sopro

· 26/07/2019 – Paranaguá – Teatro Municipal Rachel Costa – Carmen

· 02/08/2019 – Foz do Iguaçu – Praça da Paz – O Segundo Sopro