Casos de dengue não evoluíram na região esta semana, aponta informativo

As confirmações de dengue na região se mantiveram em 39, mesmo número da semana anterior. O atual período epidemiológico iniciou em julho de 2022. Apesar de os números não apresentarem evolução, os cuidados devem ser mantidos, alerta a Saúde.

Até o momento, os casos confirmados na Comcam são em Barbosa Ferraz (3); Boa Esperança (1); Campo Mourão (2); Engenheiro Beltrão (9); Fênix (3); Goioerê (3); Janiópolis (2); Moreira Sales (6); Nova Cantu (1); Peabiru (4); Quinta do Sol (4) e Terra Boa (1). A região tem 1.077 notificações contra 1.048 da semana passada e 209 casos prováveis, 28 a menos que na última semana.

As cidades com notificações são Altamira do Paraná (4); Araruna (5); Barbosa Ferraz (291); Boa Esperança (27); Campina da Lagoa (21); Campo Mourão (142); Corumbataí do Sul (1); Engenheiro Beltrão (7); Fênix (45); Goioerê (105); Iretama (19); Janiópolis (63); Juranda (62); Mamborê (14); Moreira Sales (31); Nova Cantu (2); Peabiru (10); Quarto Centenário (1); Quinta do Sol (54); Rancho Alegre D’Oeste (3); Roncador (10); Terra Boa (20) e Ubiratã (80).

Em nível de Paraná, conforme o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Estado registrou nesta semana 207 novos casos de dengue, com 2.642 confirmações e 37.099 casos notificados. Os casos confirmados estão distribuídos por 225 municípios, há ainda em investigação 6.412 casos.

O informe não traz novos óbitos confirmados, o Estado permanece com três mortes registradas neste período. Dos casos confirmados 45 casos apresentaram dengue com sinais alarme e três dengue grave.

A dengue com sinais alarme é caracterizada por sintomas de maior complexidade. No período de redução da febre o paciente pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, hipotensão e sangramento de mucosa. Já a grave, pode ocorrer hemorragia e choque (situação de emergência decorrente da perda de grande quantidade de líquidos e sangue).

A 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, que abrange as 25 cidades da Comcam, informa que segue em alerta com os municípios para a doença. A regional pede o apoio da população na eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Conforme levantamento da Saúde, cerca de 90% dos focos do Aedes são encontrados em ambiente domiciliar, por isso a importância da população ficar atenta na eliminação de materiais que acumulam água parada.

Em Campo Mourão, o último Levantamento de Índice Rápido (Lira), apontou o índice geral de infestação do Aedes em 5,30%. Em algumas regiões a situação é ainda mais grave, como no Jardim Indianópolis, por exemplo, que apresenta infestação de 13,95%.

A coordenadora de campo dos agentes de endemias de Campo Mourão, Marinalva Ferreira da Luz avaliou que o índice geral está bastante acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é 1%. Ela chama a atenção da população, uma vez que na cidade, 73% dos focos foram em residências. Marinalva alerta que se preciso, o município multará moradores reincidentes em casos de criadouros encontrados em seus quintais

Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e febre chikungunya na Comcam.