Projeto infantil em Peabiru mobiliza parcerias e transforma espaço abandonado
Crianças de 4 anos do Infantil 4C do Centro Municipal Infantil (CMEI) Santa Paula, em Peabiru, participaram de um projeto voltado à busca de parcerias e apoio para a revitalização de um espaço abandonado próximo à instituição.
A iniciativa, desenvolvida pelas professoras Thalita Machry e Jaqueline Carvalho, contou com o apoio da prefeitura municipal e de um agricultor local. Segundo as docentes, o resultado foi a transformação completa da área, que agora conta com um parquinho inédito, proporcionando lazer, convivência e bem-estar para toda a comunidade.
As crianças também participaram do plantio de mais de 100 mudas de árvores nativas, com o objetivo de reflorestar e valorizar ainda mais o local. “O impacto vai muito além da escola: a revitalização beneficia todos os moradores do município, especialmente os do bairro Jardim Botânico, que agora contam com um espaço seguro, acolhedor e cheio de vida para encontros e brincadeiras”, informaram as professoras.
O projeto integra as ações do Programa Agrinho 2025 e tem como objetivo sensibilizar e envolver as crianças na preservação ambiental e na valorização da conexão entre campo e cidade, por meio de ações práticas e educativas que incentivem o cuidado com os espaços públicos e promovam a conscientização sobre sustentabilidade.
Programa Agrinho
Reconhecido como o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP, o Agrinho é fruto de uma ampla parceria com o Governo do Estado do Paraná, secretarias estaduais, prefeituras, sindicatos rurais, empresas e instituições públicas e privadas. Criado em 1995 e implementado em 1996, adota metodologias inovadoras como a pedagogia da pesquisa, a interdisciplinaridade e o aprendizado crítico, aproximando o campo da sala de aula.
Atualmente, o programa mobiliza cerca de 800 mil alunos e mais de 50 mil professores em todo o Paraná, abordando temas como educação ambiental, sustentabilidade, saúde, cidadania e valorização do campo. Em 2025, o tema central é “Festejando a conexão campo-cidade”, incentivando escolas e comunidades a refletirem sobre a importância dessa integração para o desenvolvimento sustentável.
Ao longo de quase três décadas, o Agrinho consolidou-se como muito mais que um concurso ou projeto pedagógico; é um movimento que desperta consciência, inspira atitudes responsáveis e une gerações em torno do cuidado com a terra, a água e a vida.