Projeto ‘Sacola Viajante’ incentiva a leitura e aproxima famílias de crianças em Peabiru
O projeto “Era uma vez… Sacola Viajante”, que envolve 20 crianças da turma do Infantil 3A, com idades entre 3 e 4 anos, está sendo desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Arco-Íris, de Peabiru. A iniciativa é conduzida pelas professoras Jaqueline Mathias Belo Alves, Juceléia Scarabel, Marcia Gomes e Mariana Quitéria de Lima.
O objetivo é incentivar o contato com a leitura, estimular a imaginação e fortalecer os vínculos familiares por meio das histórias. Segundo as professoras, o projeto surgiu da necessidade de resgatar o valor das narrativas infantis tradicionais em um contexto cada vez mais dominado pela tecnologia.
“O projeto foi idealizado com o intuito de promover o contato das crianças com diversas histórias, estimulando sua imaginação e criatividade. Ao longo do ano, percebemos o quanto as crianças adoram ouvir histórias novas e participar ativamente delas. Por isso, o projeto busca resgatar a importância do contar histórias, valorizando esse hábito que estimula a criatividade, a atenção e o vínculo afetivo”, explicaram as docentes.

O trabalho envolve não só o corpo docente da instituição, mas também membros da comunidade que têm contribuído para as atividades. “Estamos trazendo para rotina em sala de aula histórias novas, sempre com recursos lúdicos para ajudar na imaginação de nossas crianças. E também estamos convidando contadores de histórias da cidade para virem até o CMEI participar desse momento”, contaram as professoras.
Além de vivenciar as histórias em sala de aula, as crianças participaram, ainda, de atividades externas neste mês. “Já fomos até a biblioteca da cidade ouvir histórias e também já fomos até o Lar dos Idosos do município de Peabiru contar história para os idosos”, informaram.
O destaque do projeto é a “Sacola Viajante”, que acompanha os alunos para casa. As responsáveis explicaram que cada criança leva um livrinho com uma ficha em sua sacola para casa. Com isso, a família precisa se comprometer em ler a história para ela, conversar sobre os personagens e relatar o que aconteceu. Conforme ressaltaram as professoras, isso extrapola o aprendizado dos alunos, ajudando na criação de memórias e momentos saudáveis em família.

Do ponto de vista escolar, a expectativa é que o projeto contribua para a formação de futuros leitores. “Esperamos que as crianças tenham cada vez mais contato com novas histórias infantis e desenvolvam o gosto pela leitura, criando esse hábito desde cedo de forma prazerosa e significativa”, pontuaram.
As docentes destacaram, ainda, a importância pedagógica da iniciativa. Isso porque, segundo elas, as crianças podem desenvolver habilidades de comunicação, ampliar o vocabulário e melhorar a capacidade de concentração, exercitando o pensamento lógico e a imaginação. Dessa forma, elas avaliam que os projetos de histórias infantis vão muito além de apenas “ouvir uma historinha”.

Com previsão de término no início de setembro, o projeto vem sendo percebido pelas docentes envolvidas como uma experiência enriquecedora dentro e fora da sala de aula. “Trabalhar histórias infantis é abrir portas para a imaginação, desenvolver a linguagem e formar valores que acompanham a criança por toda a vida”, avaliaram as coordenadoras da iniciativa.


