Policial Militar é candidata única em eleição da Associação do Cohapar

A policial militar Ireni de Oliveira, 36 anos, é a única candidata a presidente na eleição da Associação de Moradores do Conjunto Milton Luiz Pereira (Cohapar). A eleição será realizada no próximo sábado (19), das 15 às 17 horas, na creche ao lado da Unidade de Saúde do bairro. Para votar o morador deve ser maior de 16 anos, apresentar comprovante de residência e documento com foto. 

Solteira, Ireni é nascida no bairro e policial militar há 15 anos. Na eleição deste ano ela foi candidata a vereadora pelo PROS e obteve 115 votos. É a primeira vez que disputa a presidência da Associação. “Temos projeto de várias melhorias para o bairro e uma das nossas lutas é a construção de um bosque, nos fundos do bairro, onde antigamente existiu a favela São Francisco”, disse a candidata, que tem como vice a professora Angela Maria Schupchek. 

Além do bosque ela pretende pleitear a criação do projeto Bairro Seguro, com a instalação de câmeras pelas ruas. “Tentaremos arrecadar fundo financeiro próprio com rifas, bingos e venda de material reciclável para ser usado em melhorias para o nosso bairro”, acrescenta a candidata, ao citar ainda projetos de arborização e embelezamento do Cohapar. 

A eleição será acompanhada pela União de Presidentes de Associações de Moradores de Campo Mourão (Uprescam). “Estão vencendo os mandatos em várias associações e em janeiro teremos eleições em outros bairros, como Urupês e Jardim Isabel”, disse o presidente da Uprescam, Lineo Quadros.

Com mais de 150 bairros, o município de Campo Mourão conta atualmente com 36 associações de moradores legalmente constituídas. A Uprescam, porém, encontra dificuldades para encontrar interessados em presidir algumas.  “Tem presidente com três ou quatro mandatos que querem entregar o cargo mas não aparece ninguém no bairro interessado. Tudo isso são entraves que as associações enfrentam”, acentua Lineo. 

Segundo ele, a maior dificuldade enfrentada pelas diretorias é a falta de interesse das pessoas nos assuntos do próprio bairro. “O presidente assume a diretoria empolgado, mas convoca reunião aparecem duas, três pessoas. Aí vai desanimando”, analisa Lineo, que preside a Uprescam desde que foi fundada, em 2008.