Vereador bebe demais, quase acerta policial e vai preso
O fim de semana não foi para vereadores na região. Além da prisão em flagrante de três edis de Juranda, por tentativa de extorsão à ex-prefeita Leila Amadei (PSC), teve vereador detido também em Engenheiro Beltrão. Trata-se do parlamentar Daniel Paro (PSD). De acordo com a Polícia Militar (PM), que fez a prisão, Paro foi preso por embriaguês ao volante. Ele deu tanto azar que só foi descoberto porque quase teria atingido o veículo particular de um policial militar que estava de folga. O vereador confirmou à PM que havia ingerido bebida alcoólica, mas se negou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi encaminhado à delegacia, mas ontem já tinha sido liberado após pagamento de fiança. Que exemplo, hein?
Justiça cassa mandato de presidente de Câmara
O juiz da Comarca de Barbosa Ferraz, Renato Cigerza cassou o mandato do presidente da Câmara Municipal, Élson Zacarias Siqueira (PSB). A decisão é liminar. Siqueira foi condenado pela Justiça Federal por falso testemunho, o que teria beneficiado uma mulher do município a se aposentar. A decisão é ainda de 2013, mas só veio a conhecimento da imprensa agora. O vereador já tinha cumprido pena de prestação de serviços comunitários no lar dos velhinhos do município e disse que ficou surpreso com a nova decisão. Não acreditava que deixaria de ser vereador por ajudar uma pessoa que precisou de mim, disse o vereador à Coluna do Rato. Detalhe, o caso aconteceu quando Siqueira ainda nem era vereador.
Suplente assume
Com a suspensão dos direitos políticos de Siqueira e perda do mandato, a suplente Ivone do Vale (PSD), assumirá a cadeira deixada pelo então presidente. Ela é moradora de Bourbônia e disputou as eleições municipais na mesma coligação de Siqueira, permanecendo na primeira suplência. Já o cargo de presidente do Legislativo ficará para o vice-presidente, vereador Julielton dos Paços Rodrigues (PROS). Siqueira deverá recorrer da decisão.
Bernardo não descarta pedido de cassação em retaliação a denúncia
O vereador de Campo Mourão, Luiz Alfredo da Cunha Bernardo (PT do B), não descarta que o pedido de cassação contra ele, protocolado na Câmara de Vereadores pelo empresário Gustavo Luca Cavalheri seja retaliação a uma denúncia feita em 2012 no Ministério Público da Comarca de Pitanga, sobre uma compra de terras em 2005 em que o empresário teria tido participação naquele município. Na denúncia feita a promotoria, o vereador levantou uma série de questionamentos da aquisição. Bernardo disse ontem à Coluna que já buscou na Câmara e não encontrou o número do protocolo da denúncia. Na justificava do pedido de cassação, Cavalheri diz que o vereador usou papel timbrado do Legislativo em ofícios sem autorização da Câmara. O único tema que fiz como Vereador, com impresso próprio, que envolve Cavalheri é uma denúncia ao Promotor de Justiça de Pitanga. Do teor do ofício se foi para uso particular, isso deverá ser analisado pelos Vereadores, comentou Bernardo. Acho que ele ficou bravo com a denúncia, ironizou.
Dito e Escrito
A repatriação dá ao mundo do crime um atestado de boa conduta.
Rubens Bueno (PPS), deputado federal, ao justificar seu voto contrário a proposta que permite a repatriação de recursos mandados ilegalmente para o exterior.
