2º sargento da PM vai para a reserva e quer trabalhar em colégio cívico-militar

No início da semana, o 2º sargento Valdecir Garcia de Godoy, do 11º BPM de Campo Mourão, entrou oficialmente para a reserva remunerada depois de 35 anos de serviços. Ele até recebeu uma homenagem e um brinde do comandante da PM, major Cleverson Vidal Veiga, no dia 19 de abril.  

Mas para ele, a “aposentadoria” pode não significar parar de trabalhar. Isso porque vai participar do processo seletivo do governo do Estado para trabalhar em um dos colégios que a partir deste ano passaram a oferecer o ensino cívico-militar. “O processo ainda está em andamento e se tudo der certo, pretendo sim continuar prestando serviço à comunidade como militar, só que na área da educação”, disse ele. 

Para o comandante do 11º BPM, o 2º sargento é um exemplo de liderança e disposição para atuar junto aos seus subordinados, pares e superiores. “Nossos mais sinceros agradecimentos pelos serviços que prestou e desejamos muitas felicidades nesta nova fase de sua vida”, disse o comandante.

Nascido em Campo Mourão, o 2º sargento Garcia tem 53 anos e ingressou na Polícia Militar com 19 anos de idade. Atuou em diversos destacamentos, entre eles na 2ª Cia PM de Goioerê, que na época pertencia ao 11º BPM. Também trabalhou na Patrulha Rural e por último como comandante do destacamento de Iretama. Ele tem três filhos, um deles também policial militar em Campo Mourão.

Cívido-militar

Na área do Núcleo Regional de Campo Mourão já foram definidos os militares para os colégios Marechal Rondon e Darci José Costa (Campo Mourão) e Olavo Bilac, de Peabiru. Em Campo Mourão ainda faltam os colégios Unidade Polo e Osvaldo Cruz e em Mamborê o Colégio Rui Barbosa. 

O processo de seleção dos militares para os colégios sofreu um atraso por conta da pandemia e também porque o número de aprovados no concurso não foi suficiente para o preenchimento de todas as vagas. Um novo edital será aberto na próxima semana.
A gestão dos colégios é compartilhada entre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar (quando a escola necessitar) civis. O diretor cívico-militar será responsável pela disciplina e atividades cívico-militares, além de poder auxiliar nas partes de infraestrutura, patrimônio, finanças e segurança. Cada escola terá de dois a quatro monitores militares, conforme a quantidade de alunos.