Atualização de rebanhos encerra hoje com 81% de comprovação na região até o momento

Encerra nesta segunda-feira (30) o prazo para produtores rurais com animais de qualquer espécie fazerem a atualização do cadastro de rebanhos. Até às 7h40 desta manhã, conforme o painel de atualização em tempo real da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), 81,3% das explorações pecuárias na Comcam tinham realizado a comprovação.

De acordo com os dados, 6.933 propriedades de um total de 8.528 na região fizeram a comprovação, restando 1.595 a adotar a medida. O cadastramento é obrigatório e pode ser feito de forma online ou presencial. O produtor que não cumprir a exigência ficará impedido de obter Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade, como bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda. Os objetivos da atualização são manter a saúde dos animais de produção, proporcionar a rastreabilidade dos rebanhos e contribuir com a defesa agropecuária paranaense.

Atualização

Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar (https://www.adapar.pr.gov.br/), Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras). O produtor que não atualizar o rebanho dentro do prazo estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

Livre de aftosa

O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 27 de maio de 2021. Como compromisso do Estado, há a necessidade de se fazer o cadastro de todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho.

A Campanha de Atualização de Rebanhos tem, entre seus principais objetivos, a manutenção do status sanitário do Paraná, especialmente neste momento em que, pela primeira vez, todo o território nacional foi reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação.