Campo Mourão lança campanha de combate a abusos e exploração de crianças e adolescentes
Combater o abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes é a proposta da campanha “Maio Laranja”, aberta oficialmente nesta quarta-feira (7), no Teatro Municipal de Campo Mourão. O intuito é mobilizar e convocar a sociedade para o engajamento contra a violação dos direitos do público infantil.
O lançamento da campanha contou com a presença de estudantes adolescentes, representantes da rede de Assistência Social e autoridades do município, como a vice-prefeita Fátima Nunes, vereadores Sidnei Jardim, Hélio HG e Eliane do Café, a secretária municipal de Assistência Social, Márcia Calderan, o juiz diretor do Fórum de Campo Mourão, Edson Jacobucci Junior, e o promotor público Luciano Rahal.
Apresentações teatrais com abordagem do tema marcaram a abertura da campanha, que no município tem à frente o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), serviço especializado da Secretaria Municipal de Assistência Social (Seaso). A programação terá continuidade com apresentações de peças teatrais com a temática da violência sexual e psicológica contra crianças e adolescentes; colocação da faixa na prefeitura, no Creas, no Conselho Tutelar, na Delegacia da Mulher, no Fórum e na Praça do Fórum.

Na segunda quinzena de maio, estão previstas rodas de conversas promovidas pelas técnicas do Creas, com distribuição de cartilhas educativas nas escolas municipais da Vila Urupês, Fortunato Perdoncini, Avelino Piacentini, Lar Paraná e Santa Cruz.
“Faça Bonito: Proteja Nossas Crianças e Adolescentes” é o slogan da campanha nacional, simbolizada pela flor Gerbera de cor laranja, daí o nome “Maio Laranja”. O dia 18 de maio foi instituído como a data oficial do movimento, por meio de lei federal, em função da morte da menina Aracelli, em Vitória (ES), que aos oito anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada.
“Infelizmente tem aumentado o número de atendimentos desta natureza pela rede de apoio, e o mais preocupante é que muitos casos não são denunciados, porque mais de oitenta por cento ocorrem no ambiente familiar, onde as crianças deveriam estar protegidas”, lamenta a gerente de Gestão e Proteção Social Especial, Paula Vanali.

Denúncias
Para denunciar e comunicar uma situação de violência, pode ser acionado o Conselho Tutelar, a Delegacia da Mulher ou através do Disque 100, que é a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.