Casos de dengue se mantêm estabilizados na região, mas notificações aumentam

O relatório semanal divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa-PR), nesta semana, aponta que os casos confirmados de dengue se mantêm em 7 na região. Porém, as notificações seguem aumentando e, hoje, já chegam a quase 500: 494 para ser mais exato. O novo período epidemiológico teve início em agosto de 2021 e encerra em julho deste ano.

As cidades com casos confirmados do vírus são Barbosa Ferraz (2); Campo Mourão (1); Engenheiro Beltrão (1); Goioerê (1); Roncador (1); Ubiratã (1). Na semana passada, a Sesa havia divulgado um caso confirmado também em Fênix, mas após revisão dos dados, o mesmo foi descartado.

Na região há ainda outros 61 casos suspeitos em investigação, sendo 14 em Barbosa Ferraz; Campo Mourão (17); Engenheiro Beltrão (1); Fênix (1); Goioerê (7); Janiópolis (2); Peabiru(4); Quinta do Sol (6); Ubiratã (9). O chefe da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Eurivelton Wagner Siqueira, comentou que a Regional tem intensificado junto aos municípios a importância das ações de vigilância e preventivas, com os agentes a campo.

Uma das preocupações da Saúde é com a incidência de focos do Aedes aegypti, que mesmo com a seca continua alta em algumas cidades e vários bairros de Campo Mourão. “Não se pode brincar com a dengue. Temos sempre que estar vigilantes em relação a evitar objetos que acumulam água”, alertou. Os principais criadouros do mosquito estão no lixo, como plásticos, vidro, metal, papelão e sucatas, ou seja, podem ser evitados pela população.

No Paraná, conforme o boletim divulgado pela Sesa, foram 552 casos confirmados neste novo período sazonal da doença. Até o momento, 291 municípios registraram notificações de dengue, destes 100 municípios confirmaram a doença, sendo que 75 municípios com casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência.

De acordo com a Vigilância Sanitária do Estado, a dengue apresenta comportamento sazonal, ou seja, com maior surgimento de casos em período mais quente e úmido, típico dos climas tropicais. Com isso, o verão é o período em que a população precisa estar ainda mais atenta com os possíveis criadouros do mosquito.