‘Chuva de granizo’ impressiona em Campo Mourão; temporal causa estragos pela cidade
Um temporal no final da tarde deste sábado (1º) atingiu Campo Mourão e causou danos em diversos estabelecimentos e residências da cidade. O tamanho das pedras de granizo que acompanharam a chuva, aliado às rajadas de vento que duraram poucos minutos, impressionou moradores. Internautas registraram inúmeras imagens pela cidade, que circulam em grupos de WhatsApp.
O plantão da TRIBUNA está apurando os principais estragos causados. Segundo as informações, o grande volume de precipitação em cerca de 10 minutos, com o acúmulo de “chuva de granizo”, provocou o rompimento de partes da cobertura de um supermercado e também causou danos no Hospital Santa Casa, onde a ala da maternidade, por exemplo, ficou alagada. Diversos pontos do município ficaram sem energia elétrica.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve queda de várias árvores em vias públicas, destelhamento de casas e até o desabamento de uma residência. Uma árvore de grande porte caiu na Avenida Ney Braga, interditando a via que liga os principais bairros da Asa Leste. Segundo o sargento Marcos Gorri, pelo menos, oito árvores em estado mais crítico serão priorizadas.
“Equipes da Defesa Civil e da prefeitura estão já trabalhando nos problemas causados pelo temporal que atingiu nossa cidade, incluindo o Paço Municipal, que foi muito atingido”, informou o secretário de Comunicação da prefeitura municipal, Raoni de Assis Marques.
As equipes dos bombeiros continuam mobilizadas para auxiliar a Defesa Civil e servidores da prefeitura no corte de árvores que atingiram residências, veículos e vias públicas. “O telefone não para de tocar”, relatou Gorri.
Morador do Jardim Cidade Nova, Alexandro Marcos Gouveia procurou o Corpo de Bombeiros para retirar lonas e proteger seus móveis, depois que sua casa teve o telhado destruído. “A chuva de pedra quebrou todo o telhado e alagou toda a casa, então não tem o que fazer. Procurar cobrir nem que for os móveis mais essenciais”, disse ele à TRIBUNA.
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O sargento também reforçou a orientação à população sobre como proceder em situações como essa. “A orientação é que as lonas retiradas sejam apenas para cobrir os móveis, não é para cobrir as residências, porque há um risco muito grande de queda do plano elevado”, informou Marcos Gorri. Ele ressaltou, ainda, que não se deve subir nos telhados devido ao risco.
Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o maior volume de chuva registrado em Campo Mourão entre 18 horas e 18h30 foi de 34,8 milímetros, com previsão de mais precipitação neste sábado (1º) e domingo (2).
Serviço
Em caso de necessidade de retirada de lonas para proteção de móveis em casas destelhadas, a população pode procurar o quartel do Corpo de Bombeiros, na Avenida João Bento, nº 660, Centro.


