Chuva paralisa obras de galerias e causa transtornos na Vila Guarujá

A chuva que não dá trégua desde o último sábado fez com que o município paralisasse o andamento da execução de obras de implantação de galerias pluviais e dois emissários que estão em andamento desde janeiro deste ano na Vila Guarujá. A obra, que contará com pavimentação asfáltica e totalizará mais de R$ 8 milhões em investimentos, é aguardada há mais de 40 anos pela população. 

O grande volume de água está gerando transtornos com a lama que está se formando com a terra solta. “Está um caos”, resumiu a moradora Elena Lima da Costa. Ela reconheceu que neste caso não há o que se fazer, mas diz esperar que as obras sejam concluídas o mais rápido possível. “Esperamos por décadas por estas obras, acho que temos que suportar mais um pouco. Toda construção tem seus transtornos e aqui não é diferente”, acrescentou. 

O presidente da Codusa, Luiz Carlos Malavazi, responsável pela obra, lamenta a situação. Ele diz que neste caso é impossível evitar os transtornos. Segundo ele, os poços de visita, que recebem a água das galerias, foram deixados para fazer na etapa da obra que iniciaria esta semana, porém, o mau tempo não deixou as obras andarem. 

Segundo ele, 92% das obras de galerias estão concluídas, faltando apenas cerca de 400 metros lineares da rua 7 para finalizar. Já a construção dos emissários, que serão dois – um com tubos de 1 metro e outro como tubos de 1,20- ainda não foi iniciada devido o atraso do fornecedor na entrega dos tubos. “Vamos cascalhar duas esquinas, que são os pontos mais críticos até retomarmos as obras”, falou Malavazi. 

Ele disse que os emissários desembocarão a água das chuvas no o rio Papagaio. São quase 700 metros cada emissário. “Só temos cerca de 20% destes tubos para começar a obra dos emissários”, frisou. A obra tem dois contratos distinto para as galerias e dos emissários totalizando R$ 3,3 milhões. Para a pavimentação asfáltica de todo o bairro serão investidos mais cerca de R$ 4 milhões.  

Malavazi citou que são mais de 6 quilômetros de galerias pluviais. “Paralelo já colocamos material fresado que ganhamos do DRE do trevo de Cascavel e sai sentido a Estrada Velha para Roncador, foram 2,9 quilômetros. Nossa meta é chegar no anel viário, um total de 4 quilômetros”, disse, ao reforçar pedido à população para que compreenda os transtornos neste momento.