Comcam passa de 31 mil casos de dengue e mais de 42 mil notificações

A região de Campo Mourão confirmou nesta semana 1.425 novos casos de dengue, saltando de 29.779 na última semana para 31.204 confirmações agora – 29.243 casos são autóctones. As notificações são 42.082, além de 34.148 casos prováveis. Os dados constam no boletim epidemiológico da dengue atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

O município de Campo Mourão segue com maior número de casos na Comcam: 4.881 confirmações. Sem seguida, Goioerê, 4.065; Iretama, 2.758; Araruna, 2.470; Roncador, 2.214; e Luiziana 2.021. O número de óbitos manteve 13: 4 em Araruna, 2 em Campo Mourão, 3 em Iretama, 2 em Quinta do Sol, 1 em Luiziana, e 1 também na cidade de Moreira Sales.

Os casos de dengue por município são: Altamira do Paraná (131), Araruna (2.70), Barbosa Ferraz (1.307), Boa Esperança (522), Campina da Lagoa (677), Campo Mourão (4.881), Corumbataí do Sul ( 112), Engenheiro Beltrão (450), Farol (101), Fênix (110), Goioerê (4.065), Iretama (2.758), Janiópolis (1.232), Juranda (1.216), Luiziana ( 2.021) e Mamborê (651).

Seguem também com confirmações, Moreira Sales (1.509), Nova Cantu (550), Peabiru ( 1.414), Quarto Centenário (1.001), Quinta do Sol (1.273), Rancho Alegre D’ Oeste ( 50), Roncador (2.214), Terra Boa (138), e Ubiratã (351). Mesmo com os dias mais frios, os municípios da região vêm mantendo a intensificação de ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

Em nível de Paraná, conforme Secretaria de Estado da Saúde, o Estado registrou mais 42.180 notificações, 32.085 novos casos da doença e 21 óbitos. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Paraná contabiliza 813.622 notificações, 463.097 casos e 379 mortes em decorrência da doença.

A chikungunya e zika vírus, também são doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste período, conforme o boletim da Sesa, não houve novos casos de chikungunya, que somam 141 confirmações e 1.695 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 130 notificações registradas.

A dengue é uma doença febril aguda sistêmica de origem viral, pode ter diferentes apresentações clínicas. Os primeiros sintomas aparecem de quatro a dez dias depois da picada do mosquito infectado. A doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal grave caracterizada por febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações.

Durante a evolução da doença, destacam-se três fases: febril, crítica e de recuperação. Na fase crítica da dengue, entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas, podem surgir manifestações clínicas (sinais de alarme) correspondentes a uma complicação da doença potencialmente letal chamada dengue grave (conhecida anteriormente como dengue hemorrágica). Na forma grave, há um aumento da permeabilidade vascular e da perda de plasma, o que pode levar ao choque irreversível e à morte.

Os sinais clínicos de alarme da dengue grave são: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hipotensão postural ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios), aumento de tamanho do fígado, sangramento na gengiva e no nariz ou hemorragias importantes (vômitos com sangue e/ou fezes com sangue de cor escura), sonolência, hipotermia e desconforto respiratório.