Hemotur: conhecimento do Ciclo de Sangue, captação de doadores e visitas técnicas
Prestes a completar 1 ano, o Hemotur, programa vinculado ao Hemonúcleo de Campo Mourão, teve início em fevereiro de 2023. De lá para cá, já foram dezenas de pessoas atendidas. O projeto acontece uma vez por mês e é destinado para a comunidade em geral. Pode contribuir para visitantes conhecerem o Ciclo de Sangue, se tornarem/captarem novos doadores ou usarem o espaço como campo de estudo e observação, em visitas técnicas.
Geralmente, participam escolas, faculdades e empresas, que organizam grupos com cerca de 10 pessoas para cada Hemotur. No entanto, qualquer pessoa interessada também pode agendar individualmente. O objetivo é apresentar o funcionamento do Ciclo de Sangue, que vai desde a coleta, passando pelo fracionamento até a distribuição do sangue. Com isso, tem-se a intenção, também, de sensibilizar os visitantes a mobilizarem novos doadores.
Considerando que muitos doadores – ou mesmo pessoas que nunca doaram, mas têm vontade – não conhecem os procedimentos que são feitos até o sangue chegar ao receptor, o Hemotur é uma forma de esclarecer e sanar dúvidas de todo o processo. “Para nós tem sido uma experiência maravilhosa mostrar um pouco do nosso trabalho. Muitas pessoas pensam que a doação de sangue acaba na coleta, não conhecendo o trabalho maravilhoso que existe no laboratório”, falou Michele Cristine Araújo Berbet, chefe do Hemonúcleo de Campo Mourão.
Participação da empresa Cristófoli no Hemotur
De acordo com a Analista de Recursos Humanos da Cristófoli, Silvana Goes, já é um hábito na empresa fazer campanhas internas para doação de sangue. Isso começou mesmo antes de o programa Hemotur existir. Há quase 1 ano, Silvana foi convidada a participar do projeto, juntamente com outros representantes de empresas do município, para conhecer a iniciativa. “Ali eu vi o quão interessante era”, disse.
A analista comentou que muitas pessoas não têm dimensão da importância de doar sangue. O Hemotur é, para ela, uma oportunidade de se ter essa consciência. Desde então, ao longo do ano passado, a Cristófoli foi levando grupos de cerca de 10 colaboradores para participar e conhecer o programa.
São aproximadamente 120 pessoas que trabalham na empresa, entre contratados e prestadores de serviço. O último Hemotur que a organização participou foi em novembro de 2023, com um grupo de cerca de 10 pessoas. A ideia é procurar levar cada turma e os interessados que cumprem os requisitos necessários já para efetuarem uma doação, por isso a ida da empresa no programa tem acontecido a cada 3 ou 4 meses. “A intenção é oportunizar a doação de sangue, mas também conhecimento ao doador, para que o processo faça sentido a ele”, explicou Silvana.
A analista ressaltou o quanto tem sido positiva a participação da Cristófoli no projeto. Segundo ela, os próprios colaboradores dão feedbacks positivos. “Voltaram dizendo que muitas das coisas que viram ali não tinham ideia que era daquela forma”, disse, ao exemplificar que muitos aprenderam que uma bolsa salva até 4 pessoas.
Ao longo deste ano, a empresa pretende continuar levando colaboradores que já são doadores para também terem a oportunidade de participar dessa experiência. Silvana destacou, ainda, a intenção de levar, pelo menos, uma pessoa que ainda não é doadora a cada visita, já que um dos objetivos do Hemotur é, também, captar novos doadores.
Além de participar do programa, a firma também procura, sempre que possível, fazer campanhas e promover formas de incentivo para os funcionários e os familiares deles. “Não tem outra forma de se conseguir sangue, a não ser pelo seu gesto de amor e solidariedade. Aqui dentro, pelo menos, a gente valoriza essas pessoas que têm esse hábito de pensar simplesmente no próximo”, falou.
Biomedicina: visita técnica ao Hemotur
Em agosto de 2023, um grupo de 15 alunos e 3 docentes do curso de Biomedicina do Centro Universitário Integrado fizeram uma visita técnica ao Hemonúcleo, para conhecer o projeto Hemotur. “O objetivo dessa visita técnica ao hemonúcleo foi enriquecer o aprendizado prático dos estudantes que já haviam realizado disciplinas sobre hemoterapia”, falou a coordenadora do curso, Lais de Souza Braga.
A professora explicou que essa atividade de campo foi importante porque possibilitou aos estudantes a familiarização com os processos de coleta, processamento, armazenamento e distribuição de hemocomponentes. Para ela, esses conhecimentos são fundamentais para futuros biomédicos atuarem de forma segura e eficaz nessa área.
Laís considera que esse projeto, além de contribuir para a formação acadêmica dos futuros profissionais, é fundamental para a conscientização sobre a importância da doação de sangue entre a comunidade. “Para mim, esse projeto representa uma oportunidade de contribuir para a saúde e bem estar da sociedade”, ponderou, ao acrescentar que também é uma forma de garantir a qualidade, segurança e disponibilidade dos componentes sanguíneos.
Serviço
Interessados em participar do Hemotur podem entrar em contato para realizar agendamento, via WhatsApp, pelo número (44) 99878-3811.
