Julgamento do caso Renata é adiado por falta de testemunha ‘chave’

O julgamento do acusado do atentado contra a então gerente comercial, Renata Franco, que estava marcado para hoje, às 9 horas, no Tribunal do Júri de Campo Mourão, foi adiado, conforme apurou a TRIBUNA, devido a falta de uma testemunha ‘chave’ no caso.

O atentado contra Renata aconteceu no dia 9 de novembro de 2015, após ela ser atraída para uma emboscada na Avenida do Bosque, no Jardim Araucária. Ao chegar ao local, ela foi surpreendida pelo atirador. Após receber o primeiro tiro na omoplata esquerda, Renata deitou de bruços embaixo de seu carro, na parte da frente – queimando-se gravemente nas costas, com o motor do veículo.

Ali o atirador acertou o pé da vítima e se afastou para destravar a pistola 380 com que atirava. Nesse momento, Renata levantou-se e gritou por socorro várias vezes. Ela correu, mas foi perseguida e levou mais dois tiros: um no braço esquerdo e o outro no ombro, do mesmo lado.

Socorrida, ela foi levada para a Santa Casa, onde sobreviveu, mas até hoje sofre com as sequelas do atentado.

O crime teria sido encomendado pelo ex-namorado de uma amiga de Renata. Segundo informações, ela teria influenciado a colega a terminar o relacionamento com o acusado se ser o mentor do crime.

Conforme foi apurado nas investigações, além do mandante e do atirador, uma terceira pessoa teve participação no atentado. Era funcionário do mandante e intermediou o contato com o atirador, acertando inclusive os valores pelo serviço. O atirador nunca foi identificado.

O acusado de ser o mandante do crime chegou a ser preso em 2016, permanecendo detido durante seis meses, mas depois foi posto em liberdade para aguardar o julgamento.