Limpeza e pintura de túmulos no cemitério de CM podem ser feitas até domingo

Encerra no domingo (31) o prazo para pintura de túmulos, ornamentação e limpeza em geral no Cemitério Municipal São Judas Tadeu de Campo Mourão, para o Dia de Finados.

A administradora do cemitério, Janete Iori lembra que no Dia de Finados (2 de novembro), será proibido qualquer tipo de serviço no interior do cemitério. Ela reforça o pedido para que não sejam colocados vasos ou flores que acumulem água nos túmulos e também que as embalagens de plástico sejam retiradas. Materiais que acumulam água podem servir de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

O município também liberou vagas ao comércio ambulante no espaço do estacionamento externo do cemitério. Nas barracas do comércio ambulante não é permitida a comercialização de bebidas alcoólicas, produtos eletrônicos ou flores que acumulam água.

Missas

Conforme reportagem já publicada pela TRIBUNA, a igreja católica segue com as missas em memória dos falecidos até o dia 1º de novembro. As celebrações são todas as noites, às 19 horas. No Dia de Finados as missas serão realizadas a cada duas horas: 6:00, 8:00, 10:00, 12:00, 14:00, 16:00 e 18:00.

O responsável pela programação religiosa é o padre Genivaldo Barbosa, da Paróquia Santa Rita de Cássia (Jardim Alvorada). Ele ressalta que as missas na capela do Cemitério estão seguindo os protocolos recomendados de prevenção a Covid-19.

Rezar pelos falecidos faz parte da tradição católica desde os primeiros séculos, quando os cristãos visitavam os túmulos dos entes queridos. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1º era comemorada a solenidade de todos os santos.

O professor de Teologia do Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explica que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos.

“Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra. Ele que é a Ressurreição e a vida”, salientou o frei.