Maior tragédia da história de C. Mourão completa 50 anos neste final de semana
No dia 23 de fevereiro de 1975, em um domingo ensolarado, em meio a um passeio do pai com seus filhos, um barco virou ao enfrentar a movimentação da água com a passagem de uma lancha no lago da Usina Mourão. Dos cinco filhos de Pedro Maia e Arminda, que passeavam no barco com um condutor, quatro morreram afogados e uma criança foi encontrada com vida no lago. Neste domingo (23), faz cinco décadas que o acidente aconteceu.
Considerada a maior tragédia da história de Campo Mourão, a fatalidade ceifou a vida de Ruth, de 15 anos, Zenaide, de 13, Jucelino, de 10, e Celso, de apenas 4, sendo notícia, até mesmo, do programa Fantástico, causando comoção em toda a cidade. Mariana foi encontrada com vida e atualmente reside em Curitiba.
Pedro Maia loteou o Jardim Maia e também foi o responsável pelo loteamento Jardim Laura nos anos 60. Ele estava com os filhos no passeio e chegou em casa sozinho desesperado anunciando a tragédia a sua esposa Arminda e demais filhos.
Uma grande multidão formada por boa parte da população de Campo Mourão acompanhou o cortejo a pé dos quatro irmãos da casa onde moravam e foi o velório na esquina da Avenida Afonso Botelho com a Rua Roberto Brzezinski, até a Catedral São José, onde foi realizada a Missa de corpos presentes.
“A Maior tragédia de um homem”, uma narrativa histórica foi redigida pelo jornalista Dilmércio Daleffe e está no livro “No caminho sem direção”. O fato também é lembrado no livro “Eu tenho mais história para contar”, de Silvio César Walter, que será lançado na próxima quinta-feira (27).
