Mais uma residência é destruída por incêndio em Campo Mourão

Com o tempo seco e quente, além de incêndios ambientais, as ocorrências envolvendo residências também tiveram um aumento significativo em Campo Mourão nos últimos dias. Para se ter uma ideia, quatro casas foram atingidas por incêndios na cidade em uma semana. O último caso foi registrado na noite deste domingo (12), na Rua Francisco Preisner, no Jardim Santa Cruz, próximo a Igreja Católica. No dia anterior (sábado), uma casa já havia sido destruída pelo fogo no Jardim Lar Paraná. Ninguém se feriu nas duas ocorrências.

O capitão Anderson Feijó, comandante do Corpo de Bombeiros de Campo Mourão informou que a equipe estava combatendo um incêndio ambiental de grandes proporções quando foi acionada sobre a casa em chamas. “Assim que chegou a nós a informação da casa atingida pelo fogo priorizamos esta ocorrência. Deslocamos ao local com três viaturas. Havia informações de possíveis vítimas, mas felizmente não se confirmou esta situação”, comentou.

Apesar da rápida ação dos bombeiros, o imóvel foi completamente destruído. Restou apenas um cômodo da casa. Feijó chamou atenção para o grande número de incêndios a residências nos últimos dias em Campo Mourão. “O clima seco e quente está contribuindo para isso. Tivemos chuvas há alguns dias o que amenizou, mas por muito pouco tempo. Este ano estamos com um volume atípico de ocorrências de incêndios tanto em residências quanto ambientais”, frisou.

O capitão comentou que a maioria dos incêndios a residências estão ocorrendo em imóveis que não tem moradores fixos. Geralmente em casas abandonadas, ocupadas por usuários de drogas ou moradores de rua. “Já outros imóveis são de pessoas que permanecem mais tempo fora de casa e não tomam os cuidados devidos como desligar a energia elétrica, por exemplo. Isso é muito arriscado para qualquer tipo de edificação”, alertou.

Aglomeração

Dificilmente os bombeiros de Campo Mourão atendem uma ocorrência sem que pessoas curiosas se aglomerem para saber o que está acontecendo. Feijó chama a atenção para esta prática, que além de colocar em risco a integridade física do próprio curioso, atrapalha o trabalho do Corpo de Bombeiros.

“Sempre perdemos tempo para tentar afastar estas pessoas. Além disso, há um risco para a sua saúde por conta da inalação de fumaças tóxicas. Somos sempre gratos aos que acionam as equipes para a ocorrência, mas ligou ao 193, se afaste do local. Já em residências vizinhas, a orientação aos moradores é que evacuem e mantenham uma distância para que o Corpo de Bombeiros chegue com segurança”, acrescentou.