Morre aos 91 anos o pioneiro de Campo Mourão Theodoro Andrade, fundador do Posto Andrade

Morreu por volta das 4 horas da madrugada desta quarta-feira (19), aos 91 anos de idade, o pioneiro de Campo Mourão, Theodoro Andrade, fundador do tradicional Posto Andrade, inaugurado em 1.965. Ou seja, há quase seis décadas. Ele também era produtor rural, participando, inclusive, da fundação da Coamo Cooperativa Agroindustrial com a matrícula 04. Andrade faleceu por problemas de saúde. Estava em casa. O velório terá início às 16 horas, no Prever. O sepultamento será nesta quinta-feira (20), às 8h30, no Cemitério Municipal São Judas Tadeu.

O pioneiro deixa 6 filhos, netos, bisnetos, esposa e uma legião de amigos. Nos dias de hoje, o Posto Andrade tem à frente de sua administração o filho Theodoro Andrade Filho. Porém, foi fundado, com muito suor, por Theodoro “pai”.

Theodoro “pai” era funcionário de um posto de combustíveis em Andirá, ainda com apenas 15 anos. Mas seu sonho era ter o próprio negócio. No ramo, claro. Em meados de 1955 ele veio para a região. Fixou residência em Farol. Na época trabalhava no ramo de extração e comercialização de madeira. Em 1960 passou a comercializar cereais. Vendia os produtos na cidade de Maringá.

Nas viagens que fazia à Cidade Canção com seu caminhão para levar a mercadoria, Theodoro passava pela avenida Presidente John Kennedy e sempre ‘namorava’ um grande terreno, hoje onde funciona o Posto Andrade. A esperança era adquiri-lo para montar o seu próprio posto. Na época funcionava um bar no local.

As coisas se encaminharam bem a Theodoro. E em 1963 ele conseguiu comprar a área. No ano seguinte iniciou a construção das primeiras instalações do Posto Andrade. A empresa foi inaugurada em 1965. Desde então a empresa cresceu e se mantém até hoje. Sujeito honesto, Theodoro tinha como principal preocupação, a venda de produto de qualidade. Linha mantida pelo filho, que aprendeu a lição de berço. Atualmente, o Posto Andrade é o mais antigo de Campo Mourão.

Theodoro “pai” permaneceu à frente do negócio até os 80 anos de idade. Ele fazia questão de estar junto dos funcionários abastecendo os veículos que chegavam ao posto. Sua simpatia era sua marca registrada. Posteriormente, passou a responsabilidade ao filho que atualmente comanda a empresa.