Multidão se reúne no Tiro de Guerra para pedir intervenção federal
Um ‘mar’ de gente se reuniu nessa quarta-feira (2) – Dia de Finados-, em frente ao Tiro de Guerra, em Campo Mourão, para pedir por uma intervenção federal. Os manifestantes não concordam com a eleição de Luis Inácio Lula da Silva (PT). Em coro, disseram não aceitar as ‘injustiças’ cometidas contra o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) durante o pleito das urnas. “Quando o juiz, o bandeirinha e até o VAR são parciais, não podemos aceitar o resultado do jogo”, disse um manifestante.
A multidão se reuniu logo após o almoço. Em seguida oraram através de pastores e de um padre. Nas oratórias, pediram o afastamento do comunismo. E, inconformados com a volta do candidato vencedor, exigiram a continuidade dos valores da família, pátria e Deus.
Além de mourãoenses, pessoas de outras cidades, como Roncador, aderiram ao manifesto. Cartazes pedindo intervenção federal – artigo 142, estavam presentes. Policiais militares acompanharam a multidão de longe. Não houve confusão. Pacificamente, as pessoas levaram crianças. Uma delas gritava “intervenção federal”.
A redação do dispositivo estabelece que “a Marinha, o Exército e a Aeronáutica são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República”. Pelo texto, “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
Artigo 142
O texto do dispositivo estabelece que a “Marinha, Exército e Aeronáutica são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República”. De acordo com juristas, o artigo não legitima ou sustenta uma intervenção militar em algum dos poderes da República, principalmente, por não caber às Forças Armadas um poder moderador.